Aluvaia, qual a base para essa informação?
Se por “base” está se me pedindo referências, não tenho, tudo o que tenho são opiniões irresponsáveis... sempre bom esclarecer. Não sei até onde estou certo ou errado, mas não costumo me pautar muito nem nos "clássicos" e nem nas "autoridades".
"A consciência está, em maior ou menor grau, no corpo todo, e estende-se para além dele, "
Os sentidos são os instrumentos da consciência e eles são produto do cérebro. A consciência não é perene, ela responde a estímulos internos e externos. Se eu mencionar agora a sua perna esquerda é impossível que você não se torne consciente dela, mesmo que um segundo atrás nem lembrasse que ela existe. Nesse caso o tato estimulado pela sugestão torna você consciente de algo que estava abaixo do limiar da sua consciência, ainda que de prontidão. São os sentidos também que projetam sua consciência pra além do seu corpo, tornando você consciente daquilo que o cerca. E tem ainda o que chamamos de 6º sentido, que é a famosa intuição (a verdadeira, não a do senso comum), aquela falseada de pé da consciência que permite que o inconsciente venha à tona, mesmo que nos mantenhamos conscientes, ou parcialmente conscientes.
É razoavel supor que o universo é o inconciente. Não sei exatamente como encaixar essa afirmação na definição da palavra já que a palavra inconciente parece significar "as coisas as quais ignoramos".
"Inconsciente" não significa apenas o que ignoramos, mas aquilo que não tem consciência de si mesmo"
O que exatament e vc quis dizer com isso?
Inconsciente é um termo que pode ser usado como um predicado tanto quanto um substantivo.
Enquanto predicado, não significa apenas o que é desconhecido, mas aquilo que está dormente no que tange a dar-se conta de si mesmo. Enquanto substantivo, diz respeito à uma estrutura psíquica sob o funcionamento de uma ordem diferenciada, regido por um processo autômato do qual não temos conhecimento aprofundado.
Você acha que se eu pegar um taro novo, e perceber que o nivel de clarevidencia não muda, sua teoria se provaria errada?
Difícil dizer pois que se trata de uma capacidade com uma mensuração variável já que existem vários fatores que podem influenciar no seu desempenho, a sorte (probabilidade estatística) inclusive. Você teria que ter uma amostra populacional relativamente grande para fazer uma pesquisa científica que apontasse resultados significativos, porque numa amostra grande de pessoas se diluem as variáveis que podem influenciar, creio, sendo mais fiel a estatística, calcula-se um desvio padrão e traça-se uma curva tomando-se as médias individuais.
Vamos supor que, pelo simples fato de haver uma simbologia conhecida coletivamente como "dama de copas" eu posso saber que estou com ela em minha frente, mesmo com os olhos fechados, sem nunca ter tido experiencias com aquele baralho em especifico. No caso dessa suposição, que eu nunca testei, isso povaria que minha mente realmente obteve informação de um objeto externo desconhecido. Será que nesse caso o simples fato de ter sido impresso um simbolo já meditado por muito tempo é o suficiente para eu ter acesso à informação? Ok, a carta sabe que é rainha de copas, mas eu não sei se é rainha de copas que esta ali. E estou com olhos fechados, não posso ver. Acredito ser possivel que, nesse caso, por ser uma simbologia magica, por mais que o baralho seja novo, e até mesmo impresso por um desconhecedor dos misterios, uma informação em um plano aeterico está associada a ela, disponivel para quem puder acessar. E dentre essas informações pode haver algo sobre sua caracteristica fisica, mesmo que não seja necessariamente as ondas de luzes que chamamos de "aparencia do objeto". Dessa maneira eu não obteria informações em tempo real necessariamente. Apenas que, no aeterico, algumas ideias estão associadas a um certo simbolo, mesmo que não tenham sido impressos com tal proposito. Dentre elas, algumas podem ser o aspecto da forma do simbolo, e tais informações, "por estarem no mesmo plano em que se encontra a mente", poderiam estar acessiveis ao sensitivo. Acredito que, caso eu conseguisse um resultado relevante com um baralho novo, de primeira (obvio apos ter dominado melhor) essa seria a proxima suposição mais rasoavel a se fazer. O que você acha?
De toda forma, acho que seria um experimento bem curioso, e se apontasse um número razoável de acertos em ambos os casos, seria um indício forte de que a teoria está errada. Entretanto se o número fosse pequeno, eu atribuiria à pura sorte. Quase ninguém ganha a mega sena (6/60), mas a quadra (4/60) já não é tão raro, e uma trinca (3/60) é algo tão ordinário que nem vale nada.
Na verdade eu acho que em primeiro lugar já é bem difícil obter acertos intencionais e genuínos no melhor dos casos, isto é, com um baralho conhecido, tendo alguém olhando e mentalizando que carta é; isso por si só já é uma proeza e tanto. Com um baralho novo nunca antes manipulado, tirando as cartas sem outra pessoa, de olhos fechados... cara, eu acho que o camarada teria de ser o sensitivo mais sensível do oeste. Rsrsrsrs
O fato é que existe o improvável e existe o impossível; acredito (porque assim o diz a teoria) que seja impossível que obtenha-se um acerto genuíno nessas condições, entretanto um acerto não genuíno (sorte, ou o que seja), apesar de muito pouco provável, ainda é provável... mas meia dúzia deles, são. E se ocorrerem, então, como disse, os indícios de furo na teoria são graves.