Projeção Astral e Recordação de Vidas Passadas

"ocorria de dizer algo e isso se tornava em real nos dias que se sucederam"

Isso é completamente diferente. Eu me referi a "ver" sem os olhos um objeto inanimado que ninguém está vendo. Eu prefiro nem chamar isso de clarevidencia fisica, para não invocar na mente desses bruxinhos harry potters suas experiencias de auto iluzão. Eu prefiro me referir a isso como "fenômeno curioso que pode ser reproduzido sob certas condições".

Se realmente é possivel existir uma ligação mental entre seres humanos e objetos; ou se os objetos se ligam a um mesmo algo que nós nos ligamos também a ponto de podermos obter informações a respeito de objetos a distancia em tempo real essa é uma questão muito curiosa. A ideia de projeção astral está estritamente ligada com essa possibilidade.

"como sendo um dos primeiros “dons” ou “poderes” que podemos desenvolver muito fácil e assertivamente."

Eu não me interesso na facilidade, mas em como funciona. Como funciona esse fenomeno (não seus dejavus, to falando de ver objetos inanimados sem os olhos). Meu interesse é na parte materialista mesmo, se é que me entende.

Eu estou interessado na possibilidade de assistir um objeto inanimado em tempo real, sem usar os olhos. Nem meus olhos nem os de outrem (através de possivel telepatia).

Eita, porra!

Bom, eu não ia (e não vou) palpitar na treta. Só passei porque do seguinte trecho achei importante salientar o seguinte...

Se realmente é possivel existir uma ligação mental entre seres humanos e objetos; ou se os objetos se ligam a um mesmo algo que nós nos ligamos também a ponto de podermos obter informações a respeito de objetos a distancia em tempo real essa é uma questão muito curiosa. A ideia de projeção astral está estritamente ligada com essa possibilidade.

Não são os objetos em si que se ligam a algo a que nos ligamos, mas a projeção que fazemos deles. Lembre-se do que falei sobre a rainha de copas "saber" que é uma rainha de copas por isso ter lhe sido dito inúmeras vezes, ou seja, ela está de tal forma imantada pelo seu nome e atributos que uma projeção dela se imprime tanto no inconsciente coletivo quanto ela se deixa carregar fisicamente com essa assinatura "energética".

Essa conversa sobre cartas e advinhação me lembrou esse tópico: https://www.hadnu.org/discussoes/571-sobre-o-tarot/comentarios

"Não são os objetos em si que se ligam a algo a que nos ligamos, mas a projeção que fazemos deles. Lembre-se do que falei sobre a rainha de copas "saber" que é uma rainha de copas por isso ter lhe sido dito inúmeras vezes, ou seja, ela está de tal forma imantada pelo seu nome e atributos que uma projeção dela se imprime tanto no inconsciente coletivo quanto ela se deixa carregar fisicamente com essa assinatura "energética""

Sim sim, e isso é muito interessante!! Você pode colocar sua assinatura energetica nas chaves do seu carro e nunca irá pede-la! hahahaha

Aluvaia, você acha então que o resultado da clarevidencia se dá ao tempo que você tem com o tarot? Ou seja, o fato de eu passar a ter mais resultados com o tempo pode se dar por eu ter passado esse tempo com tarot, criando assim tais assinaturas inconcientes? Isso também é muito interessante. Confesso que nunca pensei assim. Dessa maneira a parada das chaves é só um exemplo besta do tanto de utilidades que isso poderia ter. Claro que dessa maneira a habilidade é um pouco mais limitada, mas ainda muito interessante.

Quanto ao tópico que você citou, muito bom! Me lembro desse tópico até hoje, sua resposta foi uma das melhores que eu li sobre o assunto.

Caros Oath e Aluvaia,

Não há treta, só a Ciência.
Grato sou pelos esclarecimentos aprenderei muito com isso. De maneira alguma achei quaisquer respostas desrespeitosas ou mal educadas, se não, o mais adequadas possíveis, dadas as minhas respostas.

"Prezado baptist, pouco me interessa suas experiencias que não foram devidamente examinadas metodologicamente...boas informações para minhas pesquisas."

De certo realizei muitos experimentos desde a infância, porem não seguindo o protocolo científico proposto, até porque não o conhecia. Logo, não é válido como já citado, conforme LÍBER E. Tratarei se seguir rigorosamente o registro.

"Porem a grande dica é: “Escute o seu coração”. Ele certamente lhe diz toda a verdade." Seu coração pode dar informação a respeito do ambiente inanimado? Como deve ser que isso funciona? É algo que pode ser útil no mundo vulgar rs Entende? Essa é a questão. Não estou interessado em espiritualidade ao levantar essas questões.”

Nesse aspecto, eu me referi aquele sentido da alma, mencionado por Eliphas Lévi e outros mais. Apenas usei de uma linguagem um pouco menos “cientifica” e mais “filosófica”. Vejamos:
“A alma pode perceber de si mesma e sem intermédio dos órgãos corporais, por meio da sua sensibilidade e do seu diáfano, as coisas quer espirituais, quer corporais, que existem no universo.”
Dogma e Ritual de Alta Magia, de Eliphas Lévi.

Falamos aqui da real percepção do ambiente através de um sentido não físico, porem da alma. Você diz que quer contemplar um objeto sem usar de seus olhos materiais, então, vejo aqui uma conexão.
Conheço algumas práticas e exercícios que também podem auxiliar no desenvolvimento de coisas como estas. Porem estes envolvem a idéia de desenvolvimento da Pineal e “Terceiro olho”, por exemplo.
Na adolescência, eu busquei muito “desenvolver” o pouco que já tinha e acabei me deparando com os conhecimentos de Kinetia e Kinesis. A principio parece que alguém apenas mixou vários conhecimentos e inventou aquilo. Mas com a prática disciplinada e diária podem-se obter grandes resultados. Eu mesmo já contemplei isso, porem, como já mencionado, na época não havia aprendido ainda sobre os registros e o método científico. Hei de fazê-lo.
Nesse caso, trata-se do desenvolvimento da manipulação energética em todos os sentidos. Em uma das práticas, “pode-se abrir o terceiro olho e ver sem usar dos olhos físicos”, se como por telepatia. Se já consegui fazer isso? Nunca foi de meu interesse, porem conheço quem já tenha o feito. Minhas práticas eram voltadas a outros fins.
Na internet pouco existe sobre, porem se buscar por Kinetia ou Kinesis e anelar aqueles conhecimentos aos que se tem e usando de foco e pensamento limpo e claro, acredito muito na possibilidade de se obter os resultados que você busca. Inclusive, me despertou o interesse. Farei. E se possível, gostaria de trocar experiências a respeito, quem sabe possamos então formular algo para esse fim ao anelar conhecimentos?

“Se realmente é possivel existir uma ligação mental entre seres humanos e objetos; ou se os objetos se ligam a um mesmo algo que nós nos ligamos também a ponto de podermos obter informações a respeito de objetos a distancia em tempo real essa é uma questão muito curiosa. A ideia de projeção astral está estritamente ligada com essa possibilidade.”

Vejamos, seguindo ainda os conhecimentos teórico-práticos da Kinetia, tudo é energia, como já bem é sabido e tendo o domino sobre a manipulação energética, seria possível então “expandir” nossa própria energia a um objeto e com isso “sentir”, com aquele sentido da alma? É uma possibilidade. Para mim, muito palpável através das minhas práticas.
Eu creio que tudo está ligado de forma energéticas e que através da energia tudo pode ser lido, compreendido, informado. Que sim, que podem ser feitas trocas de informações através da energia e destas conexões. Façamos experimentações a respeito disso e comprovemos então.

Acredito que ao anelar o que foi dito muito esclarecedoramente por Aluvaia, com esses possíveis conhecimentos, podem se obter quaisquer resultados.

“Aluvaia, você acha então que o resultado da clarevidencia se dá ao tempo que você tem com o tarot? Ou seja, o fato de eu passar a ter mais resultados com o tempo pode se dar por eu ter passado esse tempo com tarot, criando assim tais assinaturas inconcientes? Isso também é muito interessante. Confesso que nunca pensei assim. Dessa maneira a parada das chaves é só um exemplo besta do tanto de utilidades que isso poderia ter. Claro que dessa maneira a habilidade é um pouco mais limitada, mas ainda muito interessante.”
...
*“Lembre-se do que falei sobre a rainha de copas "saber" que é uma rainha de copas por isso ter lhe sido dito inúmeras vezes, ou seja, ela está de tal forma imantada pelo seu nome e atributos que uma projeção dela se imprime tanto no inconsciente coletivo quanto ela se deixa carregar fisicamente com essa assinatura "energética".”
*
No mais, gratidão e saudações.

Seria valida a idéia de criação de um servidor para auxiliar nesse propósito? Um servidor Thelemico pode acessar registros akáshicos se para isso for criado por exemplo. Ou de diversas outras maneiras pode auxiliar na busca de conhecimento, experiência e resultados.

Tem umas 3 semanas que estive reunindo algumas pessoas para a criação de um servidor com propósito de expansão da consciência, dentre outros objetivos.

Aluvaia, você acha então que o resultado da clarevidencia se dá ao tempo que você tem com o tarot? Ou seja, o fato de eu passar a ter mais resultados com o tempo pode se dar por eu ter passado esse tempo com tarot, criando assim tais assinaturas inconcientes? Isso também é muito interessante. Confesso que nunca pensei assim. Dessa maneira a parada das chaves é só um exemplo besta do tanto de utilidades que isso poderia ter. Claro que dessa maneira a habilidade é um pouco mais limitada, mas ainda muito interessante.

Não foi exatamente isso o que eu quis dizer quando me referi às assinaturas energéticas, mas no final das contas acho sim, que quanto mais manipulado é o tarô tanto mais ele terá uma conexão com o dono. Mas essa ideia já é uma espécie de desdobramento daquilo que eu falei.

O que eu tentei dizer foi que as coisas se magnetizam pelo propósito, ou identidade, que lhes damos. Um martelo novo não é um martelo, ele é um pedaço de madeira cravado em um pedaço de ferro, o que faz dele um martelo é a prática, é a lida, é a mão (e a projeção mental) do carpinteiro. Ele "aprende" que é uma ferramenta que tem determinada serventia, e vê-lo sendo usado, por exemplo, para mexer uma panela de arroz, seria algo muito estranho. As coisas embotam-se da vibração que nelas colocamos. Não se serve leite pra uma criança no mesmo copo que se serve cachaça no buteco.

E claro, com o tarô é a mesma coisa, ele só deixa de ser baralho pra virar oráculo pela condução do tirador de cartas. Com relação ao exemplo da dama de copas, mesmo que só esteja jogando uma partida de canastra, cada vez que você olha pra ela você repete pra si mesmo o nome dela, e reflete pra ela "quem" ela é. Se além disso você refletir também uma série de outras associações e conotações, como no caso do tarô, estará reafirmando que aquela carta significa uma ideia específica dentro de um contexto. Estamos falando tanto do que alicerça a divinação quanto do que embasa a magia talismânica.

Mas sim, você pode criar um laço mais estreito com as chaves do seu carro no intuito de não perdê-las, e até confesso que tenho esse laço com algumas coisas de uso pessoal, tipo chaves de casa e carteira. Uma curiosidade: Uso o mesmo molho de chaves há mais de 25 anos e esses tempos trocaram o miolo de uma das fechaduras do portão do prédio onde moro sem avisar ninguém, e do nada uma das chaves que usei por quase dois terços da minha vida se tornou inútil. E então, mais do que nunca, cada vez que eu chegava naquele portão automaticamente pegava aquela chave como se ela pulasse pra minha mão, e sentia uma tristeza, uma frustração estranhas quando levava ela até a fechadura e me dava conta de que não era mais ela a chave certa. É como se o objeto se tivesse habituado ao uso tanto quanto o homem que o habituou. Tive de me livar da chave pois cada vez que a pegava nas mãos sentia uma coisa ruim, um sentido de ruptura abrupta como quando morre alguém inesperadamente. Muito estranho.

Quanto ao tópico que você citou, muito bom!

Pois é, também curti. Lembrei dele porque vi você dizer que estava há coisa de uns dois anos debruçado num baralho e aí me bateu que coincidia com o tempo daquele tópico. Perseveração bacana, deve tá craque.

Seria valida a idéia de criação de um servidor para auxiliar nesse propósito? Um servidor Thelemico pode acessar registros akáshicos se para isso for criado por exemplo. Ou de diversas outras maneiras pode auxiliar na busca de conhecimento, experiência e resultados.

Um servidor? Interessante.
Mas como seria isso? O que ele faria exatamente?

Caro Aluvaia,

Primeiro, tive um insight interessante (para mim pelo menos, kkk) nesse exato momento a partir do que você disse acima Aluvaia. Trata-se desse contexto da “Assinatura energética” que deixamos nos objetos.
Desde pequeno eu sempre notei uma quase imperceptível peculiaridade no uso de canetas que outras pessoas usavam. Sempre que eu escrevia com a caneta que alguém já usava a algum tempo, a minha letra se modificava naquele momento e ficava “um pouco similar” a letra do dono da caneta.

Com base no que foi debatido até aqui sobre “Assinatura Energética”, conclui então que o que se passa é que, de alguma maneira, como pressuposto, ao deixar a nossa assinatura energética na caneta, ela resguarda também um possível “registro” da forma de escrever daquele que a usa.
Logo, quando eu a pego, “de alguma maneira” (antes inconsciente a respeito disso), estaria talvez sentindo a assinatura energética e deixando que na verdade ou possivelmente, que ela mesma seguisse o formato de letra que lhe foi “ensinado” a fazer. Neste caso então... a caneta seria quase um micro servidor? Kkkk
Surgiram-me muitas ideias a respeito agora sobre isso.. como por exemplo, ler a asinatura energética e com isso se ligar a quem a fez por meio da energia. Algo similar ao mencionado ou pressuposto por Oath, algo que tambem é mencionado nos conhecimentos de Kinetia.

Mas voltando a idéia anterior..

Um servidor? Interessante.
Mas como seria isso? O que ele faria exatamente?

Não criei algo fixo em minha mente ainda a respeito disso. Acredito que todos juntos poderíamos elucidar melhor essa idéia e com certeza se ele for criado em grupo, teria mais sustentação e probabilidade de permanência.
Como a busca em questão se trata de compreensão e experiência em Clarividência Física, poderias dá-lo propósitos como acessar os registros akáshicos em busca de conhecimentos a esse respeito, por exemplo, ou ainda em nos auxiliar na busca e na prática, dentre tantas outras possibilidades de propósitos e auxilio.

Se compartilharem desta idéia ou de outra similar a fim da criação de um servidor ou algo em Thelema e etc... Criei outro tópico onde os convido para um grupo no whatsapp para fins como esses, alem de muitos outros possíveis.
De maneira qualquer, segue o link:
https://chat.whatsapp.com/INRYsbpWVFB1rfbrILXAZs

"Falamos aqui da real percepção do ambiente através de um sentido não físico, porem da alma. Você diz que quer contemplar um objeto sem usar de seus olhos materiais, então, vejo aqui uma conexão.
Conheço algumas práticas e exercícios que também podem auxiliar no desenvolvimento de coisas como estas. Porem estes envolvem a idéia de desenvolvimento da Pineal e “Terceiro olho”, por exemplo. "

Isso me parece interessante também. Acho que pode ser assim, quem sabe. E sobre a pineal, pouquissimo sei a respeito. Considero um assunto curioso também.

Aluvaia, qual a base para essa informação? Achei interessante:

"A consciência está, em maior ou menor grau, no corpo todo, e estende-se para além dele, "

Achei essa aqui interessante também, teria como falar mais sobre? E a base para a afirmação também se possivel, deve ser um conteudo interessante.

"Inconsciente" não significa apenas o que ignoramos, mas aquilo que não tem consciência de si mesmo"

O que exatament e vc quis dizer com isso? Que as coisas as quais são conhecidas, mas não possuem conciencia de si mesmo fazem parte do conceito de inconciente na psicologia?

Você acha que se eu pegar um taro novo, e perceber que o nivel de clarevidencia não muda, sua teoria se provaria errada? Vamos supor que, pelo simples fato de haver uma simbologia conhecida coletivamente como "dama de copas" eu posso saber que estou com ela em minha frente, mesmo com os olhos fechados, sem nunca ter tido experiencias com aquele baralho em especifico. No caso dessa suposição, que eu nunca testei, isso povaria que minha mente realmente obteve informação de um objeto externo desconhecido. Será que nesse caso o simples fato de ter sido impresso um simbolo já meditado por muito tempo é o suficiente para eu ter acesso à informação? Ok, a carta sabe que é rainha de copas, mas eu não sei se é rainha de copas que esta ali. E estou com olhos fechados, não posso ver. Acredito ser possivel que, nesse caso, por ser uma simbologia magica, por mais que o baralho seja novo, e até mesmo impresso por um desconhecedor dos misterios, uma informação em um plano aeterico está associada a ela, disponivel para quem puder acessar. E dentre essas informações pode haver algo sobre sua caracteristica fisica, mesmo que não seja necessariamente as ondas de luzes que chamamos de "aparencia do objeto". Dessa maneira eu não obteria informações em tempo real necessariamente. Apenas que, no aeterico, algumas ideias estão associadas a um certo simbolo, mesmo que não tenham sido impressos com tal proposito. Dentre elas, algumas podem ser o aspecto da forma do simbolo, e tais informações, "por estarem no mesmo plano em que se encontra a mente", poderiam estar acessiveis ao sensitivo. Acredito que, caso eu conseguisse um resultado relevante com um baralho novo, de primeira (obvio apos ter dominado melhor) essa seria a proxima suposição mais rasoavel a se fazer. O que você acha?

Aluvaia, qual a base para essa informação?

Se por “base” está se me pedindo referências, não tenho, tudo o que tenho são opiniões irresponsáveis... sempre bom esclarecer. Não sei até onde estou certo ou errado, mas não costumo me pautar muito nem nos "clássicos" e nem nas "autoridades".

"A consciência está, em maior ou menor grau, no corpo todo, e estende-se para além dele, "

Os sentidos são os instrumentos da consciência e eles são produto do cérebro. A consciência não é perene, ela responde a estímulos internos e externos. Se eu mencionar agora a sua perna esquerda é impossível que você não se torne consciente dela, mesmo que um segundo atrás nem lembrasse que ela existe. Nesse caso o tato estimulado pela sugestão torna você consciente de algo que estava abaixo do limiar da sua consciência, ainda que de prontidão. São os sentidos também que projetam sua consciência pra além do seu corpo, tornando você consciente daquilo que o cerca. E tem ainda o que chamamos de 6º sentido, que é a famosa intuição (a verdadeira, não a do senso comum), aquela falseada de pé da consciência que permite que o inconsciente venha à tona, mesmo que nos mantenhamos conscientes, ou parcialmente conscientes.

É razoavel supor que o universo é o inconciente. Não sei exatamente como encaixar essa afirmação na definição da palavra já que a palavra inconciente parece significar "as coisas as quais ignoramos".

"Inconsciente" não significa apenas o que ignoramos, mas aquilo que não tem consciência de si mesmo"

O que exatament e vc quis dizer com isso?

Inconsciente é um termo que pode ser usado como um predicado tanto quanto um substantivo.
Enquanto predicado, não significa apenas o que é desconhecido, mas aquilo que está dormente no que tange a dar-se conta de si mesmo. Enquanto substantivo, diz respeito à uma estrutura psíquica sob o funcionamento de uma ordem diferenciada, regido por um processo autômato do qual não temos conhecimento aprofundado.

Você acha que se eu pegar um taro novo, e perceber que o nivel de clarevidencia não muda, sua teoria se provaria errada?

Difícil dizer pois que se trata de uma capacidade com uma mensuração variável já que existem vários fatores que podem influenciar no seu desempenho, a sorte (probabilidade estatística) inclusive. Você teria que ter uma amostra populacional relativamente grande para fazer uma pesquisa científica que apontasse resultados significativos, porque numa amostra grande de pessoas se diluem as variáveis que podem influenciar, creio, sendo mais fiel a estatística, calcula-se um desvio padrão e traça-se uma curva tomando-se as médias individuais.

Vamos supor que, pelo simples fato de haver uma simbologia conhecida coletivamente como "dama de copas" eu posso saber que estou com ela em minha frente, mesmo com os olhos fechados, sem nunca ter tido experiencias com aquele baralho em especifico. No caso dessa suposição, que eu nunca testei, isso povaria que minha mente realmente obteve informação de um objeto externo desconhecido. Será que nesse caso o simples fato de ter sido impresso um simbolo já meditado por muito tempo é o suficiente para eu ter acesso à informação? Ok, a carta sabe que é rainha de copas, mas eu não sei se é rainha de copas que esta ali. E estou com olhos fechados, não posso ver. Acredito ser possivel que, nesse caso, por ser uma simbologia magica, por mais que o baralho seja novo, e até mesmo impresso por um desconhecedor dos misterios, uma informação em um plano aeterico está associada a ela, disponivel para quem puder acessar. E dentre essas informações pode haver algo sobre sua caracteristica fisica, mesmo que não seja necessariamente as ondas de luzes que chamamos de "aparencia do objeto". Dessa maneira eu não obteria informações em tempo real necessariamente. Apenas que, no aeterico, algumas ideias estão associadas a um certo simbolo, mesmo que não tenham sido impressos com tal proposito. Dentre elas, algumas podem ser o aspecto da forma do simbolo, e tais informações, "por estarem no mesmo plano em que se encontra a mente", poderiam estar acessiveis ao sensitivo. Acredito que, caso eu conseguisse um resultado relevante com um baralho novo, de primeira (obvio apos ter dominado melhor) essa seria a proxima suposição mais rasoavel a se fazer. O que você acha?

De toda forma, acho que seria um experimento bem curioso, e se apontasse um número razoável de acertos em ambos os casos, seria um indício forte de que a teoria está errada. Entretanto se o número fosse pequeno, eu atribuiria à pura sorte. Quase ninguém ganha a mega sena (6/60), mas a quadra (4/60) já não é tão raro, e uma trinca (3/60) é algo tão ordinário que nem vale nada.

Na verdade eu acho que em primeiro lugar já é bem difícil obter acertos intencionais e genuínos no melhor dos casos, isto é, com um baralho conhecido, tendo alguém olhando e mentalizando que carta é; isso por si só já é uma proeza e tanto. Com um baralho novo nunca antes manipulado, tirando as cartas sem outra pessoa, de olhos fechados... cara, eu acho que o camarada teria de ser o sensitivo mais sensível do oeste. Rsrsrsrs

O fato é que existe o improvável e existe o impossível; acredito (porque assim o diz a teoria) que seja impossível que obtenha-se um acerto genuíno nessas condições, entretanto um acerto não genuíno (sorte, ou o que seja), apesar de muito pouco provável, ainda é provável... mas meia dúzia deles, são. E se ocorrerem, então, como disse, os indícios de furo na teoria são graves.

"Se por “base” está se me pedindo referências, não tenho, tudo o que tenho são opiniões irresponsáveis... sempre bom esclarecer. Não sei até onde estou certo ou errado, mas não costumo me pautar muito nem nos "clássicos" e nem nas "autoridades".

Com base nem sempre eu me refiro à literatura. Você deve possuir um motivo para fazer uma afirmação assim. Talvez você apenas acha logico, ou talvez tenha encontrado evidencias em sua experiencia com o assunto, etc.

Você deve possuir um motivo para fazer uma afirmação assim. Talvez você apenas acha logico, ou talvez tenha encontrado evidencias em sua experiencia com o assunto, etc.

Sim. Será sempre algo entre a lógica e a experiência, e muitas vezes um misto de ambos. Tem coisas que a gente sabe e nem sabe que sabe; outras a gente sabe, mas não sabe de onde saiu. Difícil compartimentar as coisas na cabeça entre quem disse o que, ou de onde saiu essa ou aquela informação.

Costumo compartimentar o conhecimento em duas categorias apenas: aquele que guardo em relativo segredo (o Meu) e aquele que deixo fluir (o não-Meu). O primeiro é reservado porque não interessa a ninguém senão a mim, não teria valor nenhum pra quem quer que fosse porque está intimamente vinculado à uma experiência iniciática íntima e, portanto, não apenas intelectual, mas sentimental e transcendental até, trata-se de coisas que, se contadas, não fariam muito sentido, pois devem ser experienciadas, sentidas, vivenciadas. O segundo tipo de conhecimento é muito mais intelectual e prático, não tendo nenhuma serventia se represado, e este sim pode e deve ser compartilhado sempre que se mostre desejável e pertinente, pois trata-se de informação e opinião que pode ser de interesse à alguém... ou não.

Entendi o que você quis dizer. Obrigado por dispensar tal tempo e atenção, responder as perguntas, etc. Obrigado vocês dois. Até!