Bom dia, preciso de alguma ajuda, se alguém se disponibilizar eu agradeço.
Me foi pedido para descrever uma viagem através do tattwa Prithivi. Até aí sem problemas, eu li diversos métodos de como isso é feito, inclusive alguns relatos, e creio que eu compreenda bem o método - que são todos no meu ponto de vista diversificações daquele que está em Liber O Vel Manus et Sagittae.
A dúvida é a seguinte... Como saber que a "viagem" é legítima?
Eu acabei caindo em um ponto em que eu não sei se estou imaginando o que está acontecendo, como se fosse apenas um "teatro" mental, ou mesmo se estou usando outras experiências como base para a minha... Como se estivesse revivendo a viagem de outras pessoas. Digo isto pois das vezes que tentei fazê-lo por vezes me vi quase que nas mesmas situações já descritas, ou pelo menos muito semelhante... isso sem falar que minha mente naturalmente tende à enfeitar o que acontece... Deste modo como posso saber que uma "criatura" que se manifeste nessa minha "viagem/imaginação" é realmente a manifestação de um elemental da terra ou é apenas eu imaginando que têm um elemental da terra ali?
Eu creio que essa dificuldade desapareça com o tempo através da prática e da experiência, entremente eu não tenho nenhuma das duas e preciso disto para terminar um relatório e não tenho desejo algum em enviar um relato de viagem "fraudado" ou "manipulado". Espero que tenha conseguido me expressar direito... Obrigado.
Pois é, asarunneffer... essa é uma discussão bem comprida e que inclusive já deu muito pano pra manga por aqui.
A verdade é que não se sabe até que ponto esse tipo de situação seja efetivamente a Realidade e até que ponto estamos interagindo com uma mistura da nossa fantasia com a fantasia da Mente Coletiva. No entanto, creio que isso não importe para fins práticos no que tange às chamadas "Viagens pelos Tattwas", pois desde que a experiência lhe acrescente e desde que encontre as respostas que necessita, não sei se faz muita diferença seja qual for a fonte de onde provém a experiência.
Se é Real (note a maiúscula)? Não sei. E acho que ninguém sabe ao certo.
Se existe? Não tenho dúvidas de que, de alguma forma, exista. Tudo o que se cria, acaba por existir, não? Já se existe por si só, não sei, mas creio que não... creio, não posso provar nem comprovar.
De onde vem? Não sei se importa para fins práticos, aliás, não sei se importa seja qual for a finalidade.
Complicado se resolvermos descobrir como as coisas realmente são, e um tanto mais simples se nôs conformarmos em aproveitar o jeito como elas parecem ser.
Trata-se de uma escolha. Saber que o remédio é placebo pode fazê-lo perder o efeito, e saber que o cérebro é capaz de curar mediante o efeito placebo não é garantia de cura, portanto a ignorância da benzedeira faz dela uma magista muito melhor do que um astrofísico, muitas vezes.
Procurar demais pode tornar tudo mais difícil do ponto de vista mágico. Mas como disse, trata-se de uma escolha.
Penso que a atitude com que se começa o exercício define muito de seu resultado. Mantendo a mente aberta e sem expectativa ajuda. Foi justamente por este motivo que não li relatos de experiências de outros praticantes antes de realizar o exercício. Assim, não sabia o que esperar e minha mente não poderia "colorir" os resultados com material emprestado. Creio que as viagens pelos Tattwas não precisam ser muito elaboradas, pois são elementos puros. Elementos combinados podem ser mais elaborados, mas não tanto. Acho que isto ajuda. Pensar por si mesmo e tentar buscar respostas para questões simples como estas por si só é outra dica que recebi e que me ajudou muito nesta vida... Creio que estás a tentar adentrar na A:.A:. e portanto, foge justamente a uma das "regras" desta Ordem buscar interação e suporte e dicas de outros praticantes. E eu sou outro tapado tentando ajudar (ou interferir:-) com seu teste e apenas agora vejo isto... argh!
Aconselha-se que, pelo menos, você saiba que essa troca ocorreu neste sistema e que trata-se de algo usual por um grande percentual de praticantes modernos.
Mas é claro que você é livre para adotá-la nas suas próprias práticas, ou não, fica a seu critério.