Yezide
“O único fenômeno que conheço são os "Sonhos Lúcidos", que alguns o equiparam a "Viagens Astrais", ou que através dos Sonhos Lúcidos pode-se começar uma Viagem Astral. Mas, conheço meus Sonhos Lúcidos, somente isso.”
Acho que já mencionei em outro tópico sobre minhas desconfianças a respeito da realidade ser um estado semi-onírico, sendo apenas um sonho que se sonha junto. O intuito deste tópico é dar uma de "advogado do diabo" e defender a ideia que, com relação às experiências "astrais", algumas coisas são projeções suas, outras são projeções “nossas”, de todos nós, as quais você é capaz de “sintonizar” eventualmente sob as condições propícias, mas de toda forma, são projeções... e projeções não são reais, e são nossas, não de qualquer força além do conhecimento e atuação humana.
E já que estamos teorizando sobre o que é, ou não real, eis uma pergunta especulativa minha (seguida da resposta nada ortodoxa, claro): Por que perdemos tudo o que conquistamos magicamente quando da experiência do abismo? Porque o que existe além dele é a Realidade de Verdade, aquela que é férrea e que não se dobra sob à força da Vontade... mas isso sim é a conjectura da conjectura.
“Tenho uma teoria, somente uma teoria: Todo pensamento, palavra e ato humano é uma energia, um gasto e fabricação de um tipo de energia específica. Pensamentos causam tipos de energia elétro-quimica dentro de nosso cérebro. Pensamentos específicos causam energias específicas. Ex. pensamento de amor, causam uma reação elétro-quimica específica dentro do cérebro para este tipo de pensamento, pensamentos de ódio, outro tipo de reação química e elétrica, saudade etc etc. Quando temos um pensamento, ou vivemos algo, ou falamos, enfim, estes pensamentos vazam do nosso cérebro, saem dele em forma de energia. Então quando pensamos liberamos este pensamento no ar, conforme a atividade elétro-quimica do cérebro, liberamos como uma energia. .Esta energia não se perde. De modo que o primeiro pensamento pensado na terra ainda existe no ar, como uma energia elétrica deste pensamento. E ele pode ser acessado. Embora eu nunca acessei. Como disse, isso é uma teoria para mim.”
Pois é, difícil dizer até onde as coisas se mantêm e quando esvanecem. Acho que pensamentos e sentimentos esvanecem quando não alimentados. Acho que essa poderia ser uma das diferenciações que se poderia traçar entre o chamado plano astral – onde as coisas se desagregam – e os registro akáshicos – onde elas se manteriam – , já que, segundo alguns, são “planos” de outra natureza; mas enfim... são especulações.
“Podemos ampliar tal teoria para além da esfera humana. Onde há um olhar, podemos acessar a energia deste olhar. Seja de um animal ou inseto, ou seja, onde há um olho olhando, há uma energia liberada. E a terra é infestada de sentidos dos mais variáveis seres que poderíamos acessar. Mas não sei....é uma teoria ultrajante.”
Pode ser, ainda que tenha minhas dúvidas, mas de toda forma, seria sempre muitíssimo mais volumosa a influência humana, dada a complexidade do processo mental humano, evidenciando-se isso por todo o simbolismo que o onírico/astral que ele produz.
“Acho que o desenvolvimento dos Sonhos Lúcidos capital para a evolução pessoal de auto-conhecimento para um buscador de si mesmo.”
Concordo absolutamente.
“Acredite somente em você mesmo.”
Não tenha dúvidas. rsrsrsrsrsrsrs
Zosimo
“Confesso que não peguei o “fio da meada” da sua questão, Aluvaia.”
É bem simples, muito embora tenha ficado lá pra trás... minha questão é: o astral é uma “invenção” humana para não deixar que se perca completamente aquilo que “desaparece” da vida do homem.
Quando falo em “invenção”, não estou falando de algo inventado arbitrariamente, mas de um recurso mental coletivo para que não se percam certas coisas que não quereríamos perder, ou ainda mais do que isso, perdas com as quais não teríamos a capacidade de lidar mental e sentimentalmente, sendo este um trauma atávico.
“Vejo, no seu discurso, perdoe a sinceridade, um pouco de inocência, mas como também me inquieto com essas mesmas questões, entendo, até pelos seus posts, que é mesmo muito mais uma provocação do que uma dúvida. “
É claro que é uma provocação, Zosimo... uma provocação anunciada. Mas o que eu quero com isso é chamar a atenção para o fato de que não devem existir "verdades intocáveis", que ensinamentos basilares podem estar equivocados, e um erro nesse nível pode tomar proporções devastadoras depois de engolido e digerido.
A própria questão sobre a informação pode parecer algo simples provindo de um exemplo tosco, mas não é, já que o termo “informação” pode ser extremamente vago e vasto. E este é apenas um dos exemplos que citei sobre coisas que chutam o pau da barraca de Lavoisier... e que muito provavelmente sejam capazes de colocar areia na sopa do Kardec também.
Existe "alma" de gente morta no astral se este plano é uma “invenção” humana?