Chirrion para que desapareçam

Ai a gente volta pra questão da definição de "humano", ou de "homem", como me questionou posts atrás, e cada um tem a sua. Eu considero humano tudo o que diz respeito ao homem, e acho que Deus e Homem foram feitos para se confundir um no outro.

Mas, seja como for, isso não necessariamente contradiz o que falei até agora.

(Comentário removido pelo administrador)

Porra, vinte tantos posts e a gente concorda em uma frase... e nem copiou inteira! rsrsrsrsrsrsrsrs

(Comentário removido pelo administrador)

De certa forma, sim.

Como lhe disse, é uma questão de conceito. Posso dar o nome que desejar para um fenômeno qualquer, mas se ele provêm de mim, ele é de origem humana. E ainda que ele não provenha diretamente de mim, ou eu não necessariamente o provoque, ele quando passível da minha observação e análise, acaba por tronar-se, de certa forma, inserido na esfera humana.

O próprio Universo se modifica sob certo aspecto quando no raio de ação e observação humana.

Ola!

Se me permitam dar minha opinião...

O único fenômeno que conheço são os "Sonhos Lúcidos", que alguns o equiparam a "Viagens Astrais", ou que através dos Sonhos Lúcidos pode-se começar uma Viagem Astral. Mas, conheço meus Sonhos Lúcidos, somente isso.

Minhas maiores revelações pessoais de busca espiritual de mim mesmo se deram através de Sonhos Lúcidos.
Desde pequeno eu tinha uma tendência a confundir realidade com sonho. E eu me pegava várias vezes me questionando se eu estava sonhando naquele momento ou se eu estava na realidade. Acredito que esta fantasia e imaginação da minha mente infantil desencadeavam os Sonhos Lúcidos que tinha naquela época. Sempre soube se estava sonhando ou não. Um colega próximo a mim se confundia piamente sobre o sonho e a realidade a ponto de encarar a realidade como sonho. Uma certa vez este amigo meu foi à casa de um outro amigo com uma mochila com roupas pronto para viajar, tocou o interfone da casa deste outro amigo e perguntou para ele: "Então vamos para Curitiba?". E este meu outro amigo não sabia o que estava acontecendo e questionou-o: "Como assim. Vamos para Curitiba?". E ele respondeu, "ué nos combinamos ontem que iriamos para Curitiba ver um jogo de Rugby". Depois percebemos que ele estava confundindo seus sonhos com a realidade. Ele teve vários problemas psicológicos, então começou a tomar medicamentos e parou com os Sonhos. Eu mesmo, em uma certa ocasião drástica da minha vida já confundi o sonho com a realidade. Mas, acredito, acho isso bem difícil de ocorrer, pois sempre podemos fazer o impossível nos sonhos. Já na realidade não ainda. (disse isso, só como exemplo de um fenômeno psíquico bem comum a várias pessoas).

Neste mundo onírico algumas vezes eu me surpreendi, vivendo coisas que eu desconfiava mesmo se eram criações da criatividade imaginária da minha mente. Certa vez eu encontrei um amigo já morto e o questionei: "Oi Ton, como você está?". Ele me respondeu: "Eu estou bem. Eu ando de moto lá em Seralém". Isso me surpreendeu. Embora nesta época eu estava lendo Heidegger, gostei da resposta dele quanto ao lugar que ele vivia "Seralém", que minha mente me deu como resposta como sendo a união das palavras "Ser" e "além"= Seralém. Mas enfim......só estou dizendo isso como exemplo de que talvez nunca saímos da nossa própria mente infinitamente criativa e imaginária....já tive imagens de horror bem peculiares também que duvidei da capacidade da minha mente de criar certas situações.....outra vez eu fui em um mundo que realmente me surpreendeu em suas estrutura, as casas, as cores e o ambiente.....mas não tive contato com nenhum morador pois foi uma visão rápida.....Uma outra vez tive contato com o que eu chamei de meu Anjo Guardião, pois o estava buscando incessantemente, e o que ele me disse foi fundamental pra minha vida depois daquilo.....mas para mim, ele disse o que eu já sabia, mas de uma maneira clara e profunda......existem outros fatos curiosos que já vivi dentro do mundo dos Sonhos.....para mim este mundo é surpreendentemente real, embora seja sempre um Sonho.....para mim, tudo o que eu vivi lá são projeções minhas, algumas vezes surpreendentes de uma maneira que eu duvidava do que estava vivendo como produto da minha cabeça, mas, no final, sempre concluía que era eu mesmo dentro de mim mesmo.

Tenho uma teoria, somente uma teoria: Todo pensamento, palavra e ato humano é uma energia, um gasto e fabricação de um tipo de energia específica. Pensamentos causam tipos de energia elétro-quimica dentro de nosso cérebro. Pensamentos específicos causam energias específicas. Ex. pensamento de amor, causam uma reação elétro-quimica específica dentro do cérebro para este tipo de pensamento, pensamentos de ódio, outro tipo de reação química e elétrica, saudade etc etc. Quando temos um pensamento, ou vivemos algo, ou falamos, enfim, estes pensamentos vazam do nosso cérebro, saem dele em forma de energia. Então quando pensamos liberamos este pensamento no ar, conforme a atividade elétro-quimica do cérebro, liberamos como uma energia. .Esta energia não se perde. De modo que o primeiro pensamento pensado na terra ainda existe no ar, como uma energia elétrica deste pensamento. E ele pode ser acessado. Embora eu nunca acessei. Como disse, isso é uma teoria para mim.

Podemos ampliar tal teoria para além da esfera humana. Onde há um olhar, podemos acessar a energia deste olhar. Seja de um animal ou inseto, ou seja, onde há um olho olhando, há uma energia liberada. E a terra é infestada de sentidos dos mais variáveis seres que poderíamos acessar. Mas não sei....é uma teoria ultrajante.

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Em outro momento quero fazer um comentário sobre Deus, que tocaram neste assunto aqui, e sobre o Homem, se me permitirem.
Mas agora vou me interromper por aqui.

Att.

Yezide.

P.S

Acho que o desenvolvimento dos Sonhos Lúcidos capital para a evolução pessoal de auto-conhecimento para um buscador de si mesmo.

Espero ter contribuído de alguma forma.

Abraço!

Acredite somente em você mesmo.

"Uma certa vez uma mulher disse para minha mãe: "Deus mandou eu dar um recado para você", Minha mãe respondeu, ora minha irmã, se deus quiser me dizer algo ele vem e diz para mim mesmo, e não através de você".

Eu dei um conselho ali...."acredite somente em você mesmo"....ahahaha bizarro.....eu não sou ninguém para dizer nada para alguém....mal dou conta de mim mesmo.

Confesso que não peguei o “fio da meada” da sua questão, Aluvaia.

Vejo, no seu discurso, perdoe a sinceridade, um pouco de inocência, mas como também me inquieto com essas mesmas questões, entendo, até pelos seus posts, que é mesmo muito mais uma provocação do que uma dúvida. Então, vamo lá, minha contribuição. Acho que todos os pontos que você tocou ja foram, de certa forma e até certo ponto, devidamente trabalhados por vários ramos das ciências ocultas e desocultas. Exemplo: fenomenologia, física sub-atômica, biologia, filologia, química, neurociência, etc. Claro, isso é uma repartição bizarra a partir do meu próprio ponto de vista, mas vejo daqui uma clara “progressão” (por falta de um termo melhor) espaço-temporal da matéria e matéria nada mais é do que energia em vibração “x”. E o que é espaço tempo? A gente esbarra no Einsten e em Liber AL, logo depois Heisenberg, etc, mas não vou em frente aqui. Então, como assim “pra onde vão as informações”? Não são só as informações, pra onde vão e onde estão as particulas sub-atomicas? Elas são as “informações”, digamos, porque são a base por onde se desenrola essa frequência, chamada de discos, mas ela não é única e a gente sabe disso através dos outros raios. Você ja viu aquele pessoal da astro-físca que olha pro passado? Não é qualquer brincadeira, são fotos de satélites e são estudos das modificações e “gravações” da luz de outras galáxias em outro momento do tempo. De qualquer forma, a discursão é boa, principalmente se nós adicionarmos a isso Kenneth Grant, Allan Kardeck e companhia.

Abraço.

Z.

Yezide

“O único fenômeno que conheço são os "Sonhos Lúcidos", que alguns o equiparam a "Viagens Astrais", ou que através dos Sonhos Lúcidos pode-se começar uma Viagem Astral. Mas, conheço meus Sonhos Lúcidos, somente isso.”

Acho que já mencionei em outro tópico sobre minhas desconfianças a respeito da realidade ser um estado semi-onírico, sendo apenas um sonho que se sonha junto. O intuito deste tópico é dar uma de "advogado do diabo" e defender a ideia que, com relação às experiências "astrais", algumas coisas são projeções suas, outras são projeções “nossas”, de todos nós, as quais você é capaz de “sintonizar” eventualmente sob as condições propícias, mas de toda forma, são projeções... e projeções não são reais, e são nossas, não de qualquer força além do conhecimento e atuação humana.

E já que estamos teorizando sobre o que é, ou não real, eis uma pergunta especulativa minha (seguida da resposta nada ortodoxa, claro): Por que perdemos tudo o que conquistamos magicamente quando da experiência do abismo? Porque o que existe além dele é a Realidade de Verdade, aquela que é férrea e que não se dobra sob à força da Vontade... mas isso sim é a conjectura da conjectura.

“Tenho uma teoria, somente uma teoria: Todo pensamento, palavra e ato humano é uma energia, um gasto e fabricação de um tipo de energia específica. Pensamentos causam tipos de energia elétro-quimica dentro de nosso cérebro. Pensamentos específicos causam energias específicas. Ex. pensamento de amor, causam uma reação elétro-quimica específica dentro do cérebro para este tipo de pensamento, pensamentos de ódio, outro tipo de reação química e elétrica, saudade etc etc. Quando temos um pensamento, ou vivemos algo, ou falamos, enfim, estes pensamentos vazam do nosso cérebro, saem dele em forma de energia. Então quando pensamos liberamos este pensamento no ar, conforme a atividade elétro-quimica do cérebro, liberamos como uma energia. .Esta energia não se perde. De modo que o primeiro pensamento pensado na terra ainda existe no ar, como uma energia elétrica deste pensamento. E ele pode ser acessado. Embora eu nunca acessei. Como disse, isso é uma teoria para mim.”

Pois é, difícil dizer até onde as coisas se mantêm e quando esvanecem. Acho que pensamentos e sentimentos esvanecem quando não alimentados. Acho que essa poderia ser uma das diferenciações que se poderia traçar entre o chamado plano astral – onde as coisas se desagregam – e os registro akáshicos – onde elas se manteriam – , já que, segundo alguns, são “planos” de outra natureza; mas enfim... são especulações.

“Podemos ampliar tal teoria para além da esfera humana. Onde há um olhar, podemos acessar a energia deste olhar. Seja de um animal ou inseto, ou seja, onde há um olho olhando, há uma energia liberada. E a terra é infestada de sentidos dos mais variáveis seres que poderíamos acessar. Mas não sei....é uma teoria ultrajante.”

Pode ser, ainda que tenha minhas dúvidas, mas de toda forma, seria sempre muitíssimo mais volumosa a influência humana, dada a complexidade do processo mental humano, evidenciando-se isso por todo o simbolismo que o onírico/astral que ele produz.

“Acho que o desenvolvimento dos Sonhos Lúcidos capital para a evolução pessoal de auto-conhecimento para um buscador de si mesmo.”

Concordo absolutamente.

“Acredite somente em você mesmo.”

Não tenha dúvidas. rsrsrsrsrsrsrs

Zosimo

“Confesso que não peguei o “fio da meada” da sua questão, Aluvaia.”

É bem simples, muito embora tenha ficado lá pra trás... minha questão é: o astral é uma “invenção” humana para não deixar que se perca completamente aquilo que “desaparece” da vida do homem.

Quando falo em “invenção”, não estou falando de algo inventado arbitrariamente, mas de um recurso mental coletivo para que não se percam certas coisas que não quereríamos perder, ou ainda mais do que isso, perdas com as quais não teríamos a capacidade de lidar mental e sentimentalmente, sendo este um trauma atávico.

“Vejo, no seu discurso, perdoe a sinceridade, um pouco de inocência, mas como também me inquieto com essas mesmas questões, entendo, até pelos seus posts, que é mesmo muito mais uma provocação do que uma dúvida. “

É claro que é uma provocação, Zosimo... uma provocação anunciada. Mas o que eu quero com isso é chamar a atenção para o fato de que não devem existir "verdades intocáveis", que ensinamentos basilares podem estar equivocados, e um erro nesse nível pode tomar proporções devastadoras depois de engolido e digerido.

A própria questão sobre a informação pode parecer algo simples provindo de um exemplo tosco, mas não é, já que o termo “informação” pode ser extremamente vago e vasto. E este é apenas um dos exemplos que citei sobre coisas que chutam o pau da barraca de Lavoisier... e que muito provavelmente sejam capazes de colocar areia na sopa do Kardec também.

Existe "alma" de gente morta no astral se este plano é uma “invenção” humana?

Sinceramente? Acho ninguém poderá te responder isso. No final das contas você da provas que conhece bem as fontes escritas sobre esse assunto. Então se os caras, os “clássicos”, não te convenceram, ninguém irá convencer. E o objetivo aqui, pelo menos espero não ser o convencimento, não é verdade! Quais são as suas experiências com isso? Essas coisas (astral, inconsciênte coletivo, etc) elas existem pra você? Também não fujo da pergunta, e, afirmo que NÃO POSSUO ARGUMENTOS CONTRA a existência (positiva) seja do plano astral, seja de uma variedade de conglomerados energéticos dos mais variados (sutis, grosseiros, iluminados, sem luz, congelados, cindidos, ad infinitum), principalmente quando se trata do efeito espetacular da imaginação. Nós conseguimos reproduzir fisão/fusão nuclear. Sem querer ser pedante, mas isso foi pós 1904. Hubble? Pós, e muito, 1904. Se é possível acessar a memória ancestral e de que forma isso nos afeta? Novamente, é uma questão de ‘ousar’ pensar e intuir ou então, dane-se, faze o que tu queres. O que é a ‘memória ancestral’? As respostas estão ai, devidamente publicadas (você chegou a citar uma delas, “inconsciente coletivo”) e estão sendo testadas nos milhares de laboratórios pelos mais variados ramos das artes e das ciências. Quais são os resultados que nós temos do “Plano Astral”, por exemplo, em Thelema? Você vai lá, procura, observa, testa, etc, chegará a alguma conclusão. A proposição antropológica do Kardeck? Ta lá, você pode até por em comparação o desenvolvimento do pessoal, por exemplo, da FEB, dos pessoal do reviver da Igreja Gnostica, dos Umbandista e com certeza, no quesito prática e transformação da realidade você chegará a uma conclusão teórica que estará, novamente, empobrecida se não houver embasamento prático. No final das contas esse assunto é subjetivo e demanda prática, seja pro magista, pro físico, pro músico, et al. Das práticas teremos determinados resultados e assim sucessivamente… Fico por aqui.

Z.

“Sinceramente? Acho ninguém poderá te responder isso.”

É claro que ninguém é e, presumo, tampouco será capaz de responder. Mas o que nos diz o nosso senso do razoável?

“E o objetivo aqui, pelo menos espero não ser o convencimento, não é verdade!”

Não, o objetivo é a proposta de uma visão alternativa, é de que se dê ouvidos à duvida. Nada mais temerário do que a certeza.

“Quais são as suas experiências com isso?”

Poucas, mas suficientes pra me deixar com a pulga atrás da orelha.

“Essas coisas (astral, inconsciente coletivo, etc) elas existem pra você?”

Existem. Tudo o que tem nome existe de alguma forma... mas tudo o que existe é o que parece? E eu posso confiar nisso até que ponto?

“NÃO POSSUO ARGUMENTOS CONTRA a existência (positiva) seja do plano astral, seja de uma variedade de conglomerados energéticos dos mais variados (sutis, grosseiros, iluminados, sem luz, congelados, cindidos, ad infinitum), principalmente quando se trata do efeito espetacular da imaginação .”

Outra vez afirmo, tudo o que é imaginável acaba por “existir”, mas até onde existe por si só e até onde existe porque criamos? Pode até ser um detalhe que muitos julguem sem importância, mas que pra mim, faz toda a diferença.

“Se é possível acessar a memória ancestral e de que forma isso nos afeta? Novamente, é uma questão de ‘ousar’ pensar e intuir ou então, dane-se, faze o que tu queres. O que é a ‘memória ancestral’? As respostas estão ai, devidamente publicadas (você chegou a citar uma delas, “inconsciente coletivo”) e estão sendo testadas nos milhares de laboratórios pelos mais variados ramos das artes e das ciências.”

Com relação ao acesso a esse tipo de memória, como disse o Yezide, o sonho é uma das principais portas de entrada, o transe é outra... e sim, nos afeta. Assim como o sonho tem sua função para a mente humana, não seria de se presumir que também sonhe a mente coletiva como um processo auto-regulatório?

“Quais são os resultados que nós temos do “Plano Astral”, por exemplo, em Thelema? Você vai lá, procura, observa, testa, etc, chegará a alguma conclusão.“

“Ta lá, você pode até por em comparação o desenvolvimento do pessoal, por exemplo, da FEB, dos pessoal do reviver da Igreja Gnostica, dos Umbandista e com certeza, no quesito prática e transformação da realidade você chegará a uma conclusão teórica que estará, novamente, empobrecida se não houver embasamento prático .“

“Das práticas teremos determinados resultados e assim sucessivamente .“

Concordo plenamente que a prática seja fundamental nessa questão, mas também acho que em magia, prática sem teoria é benzedura... até funciona, "pero como", não se sabe. E isso não é o que eu Busco. Quero a Verdade, essa é minha Vontade.

Quero deixar claro, se é que já não o fiz, que não nego o astral conforme o modelo ortodoxo, apenas duvido dele, e muitas vezes duvidar de algo estabelecido como verdade e calar-se a respeito pode ser um desserviço àqueles que empreendem a Busca sincera pela Verdade de como funcionam os mecanismos do Universo que nos envolve. O ceticismo não precisa ser encarado como um defeito, desde que ele não seja cego.

Como alguém já disse por ai, senhores: “O método da ciência, o objetivo da Religião”.

“Fico por aqui.”

Grato, Zosimo... sempre enriquecedor tê-lo participando. Aliás, agradecimento extensivo a todos.