Chirrion para que desapareçam

Ai a gente volta pra questão da definição de "humano", ou de "homem", como me questionou posts atrás, e cada um tem a sua. Eu considero humano tudo o que diz respeito ao homem, e acho que Deus e Homem foram feitos para se confundir um no outro.

Mas, seja como for, isso não necessariamente contradiz o que falei até agora.

(Comentário removido pelo administrador)

Porra, vinte tantos posts e a gente concorda em uma frase... e nem copiou inteira! rsrsrsrsrsrsrsrs

(Comentário removido pelo administrador)

De certa forma, sim.

Como lhe disse, é uma questão de conceito. Posso dar o nome que desejar para um fenômeno qualquer, mas se ele provêm de mim, ele é de origem humana. E ainda que ele não provenha diretamente de mim, ou eu não necessariamente o provoque, ele quando passível da minha observação e análise, acaba por tronar-se, de certa forma, inserido na esfera humana.

O próprio Universo se modifica sob certo aspecto quando no raio de ação e observação humana.

Ola!

Se me permitam dar minha opinião...

O único fenômeno que conheço são os "Sonhos Lúcidos", que alguns o equiparam a "Viagens Astrais", ou que através dos Sonhos Lúcidos pode-se começar uma Viagem Astral. Mas, conheço meus Sonhos Lúcidos, somente isso.

Minhas maiores revelações pessoais de busca espiritual de mim mesmo se deram através de Sonhos Lúcidos.
Desde pequeno eu tinha uma tendência a confundir realidade com sonho. E eu me pegava várias vezes me questionando se eu estava sonhando naquele momento ou se eu estava na realidade. Acredito que esta fantasia e imaginação da minha mente infantil desencadeavam os Sonhos Lúcidos que tinha naquela época. Sempre soube se estava sonhando ou não. Um colega próximo a mim se confundia piamente sobre o sonho e a realidade a ponto de encarar a realidade como sonho. Uma certa vez este amigo meu foi à casa de um outro amigo com uma mochila com roupas pronto para viajar, tocou o interfone da casa deste outro amigo e perguntou para ele: "Então vamos para Curitiba?". E este meu outro amigo não sabia o que estava acontecendo e questionou-o: "Como assim. Vamos para Curitiba?". E ele respondeu, "ué nos combinamos ontem que iriamos para Curitiba ver um jogo de Rugby". Depois percebemos que ele estava confundindo seus sonhos com a realidade. Ele teve vários problemas psicológicos, então começou a tomar medicamentos e parou com os Sonhos. Eu mesmo, em uma certa ocasião drástica da minha vida já confundi o sonho com a realidade. Mas, acredito, acho isso bem difícil de ocorrer, pois sempre podemos fazer o impossível nos sonhos. Já na realidade não ainda. (disse isso, só como exemplo de um fenômeno psíquico bem comum a várias pessoas).

Neste mundo onírico algumas vezes eu me surpreendi, vivendo coisas que eu desconfiava mesmo se eram criações da criatividade imaginária da minha mente. Certa vez eu encontrei um amigo já morto e o questionei: "Oi Ton, como você está?". Ele me respondeu: "Eu estou bem. Eu ando de moto lá em Seralém". Isso me surpreendeu. Embora nesta época eu estava lendo Heidegger, gostei da resposta dele quanto ao lugar que ele vivia "Seralém", que minha mente me deu como resposta como sendo a união das palavras "Ser" e "além"= Seralém. Mas enfim......só estou dizendo isso como exemplo de que talvez nunca saímos da nossa própria mente infinitamente criativa e imaginária....já tive imagens de horror bem peculiares também que duvidei da capacidade da minha mente de criar certas situações.....outra vez eu fui em um mundo que realmente me surpreendeu em suas estrutura, as casas, as cores e o ambiente.....mas não tive contato com nenhum morador pois foi uma visão rápida.....Uma outra vez tive contato com o que eu chamei de meu Anjo Guardião, pois o estava buscando incessantemente, e o que ele me disse foi fundamental pra minha vida depois daquilo.....mas para mim, ele disse o que eu já sabia, mas de uma maneira clara e profunda......existem outros fatos curiosos que já vivi dentro do mundo dos Sonhos.....para mim este mundo é surpreendentemente real, embora seja sempre um Sonho.....para mim, tudo o que eu vivi lá são projeções minhas, algumas vezes surpreendentes de uma maneira que eu duvidava do que estava vivendo como produto da minha cabeça, mas, no final, sempre concluía que era eu mesmo dentro de mim mesmo.

Tenho uma teoria, somente uma teoria: Todo pensamento, palavra e ato humano é uma energia, um gasto e fabricação de um tipo de energia específica. Pensamentos causam tipos de energia elétro-quimica dentro de nosso cérebro. Pensamentos específicos causam energias específicas. Ex. pensamento de amor, causam uma reação elétro-quimica específica dentro do cérebro para este tipo de pensamento, pensamentos de ódio, outro tipo de reação química e elétrica, saudade etc etc. Quando temos um pensamento, ou vivemos algo, ou falamos, enfim, estes pensamentos vazam do nosso cérebro, saem dele em forma de energia. Então quando pensamos liberamos este pensamento no ar, conforme a atividade elétro-quimica do cérebro, liberamos como uma energia. .Esta energia não se perde. De modo que o primeiro pensamento pensado na terra ainda existe no ar, como uma energia elétrica deste pensamento. E ele pode ser acessado. Embora eu nunca acessei. Como disse, isso é uma teoria para mim.

Podemos ampliar tal teoria para além da esfera humana. Onde há um olhar, podemos acessar a energia deste olhar. Seja de um animal ou inseto, ou seja, onde há um olho olhando, há uma energia liberada. E a terra é infestada de sentidos dos mais variáveis seres que poderíamos acessar. Mas não sei....é uma teoria ultrajante.

.........................................

Em outro momento quero fazer um comentário sobre Deus, que tocaram neste assunto aqui, e sobre o Homem, se me permitirem.
Mas agora vou me interromper por aqui.

Att.

Yezide.

P.S

Acho que o desenvolvimento dos Sonhos Lúcidos capital para a evolução pessoal de auto-conhecimento para um buscador de si mesmo.

Espero ter contribuído de alguma forma.

Abraço!

Acredite somente em você mesmo.

"Uma certa vez uma mulher disse para minha mãe: "Deus mandou eu dar um recado para você", Minha mãe respondeu, ora minha irmã, se deus quiser me dizer algo ele vem e diz para mim mesmo, e não através de você".

Eu dei um conselho ali...."acredite somente em você mesmo"....ahahaha bizarro.....eu não sou ninguém para dizer nada para alguém....mal dou conta de mim mesmo.

Confesso que não peguei o “fio da meada” da sua questão, Aluvaia.

Vejo, no seu discurso, perdoe a sinceridade, um pouco de inocência, mas como também me inquieto com essas mesmas questões, entendo, até pelos seus posts, que é mesmo muito mais uma provocação do que uma dúvida. Então, vamo lá, minha contribuição. Acho que todos os pontos que você tocou ja foram, de certa forma e até certo ponto, devidamente trabalhados por vários ramos das ciências ocultas e desocultas. Exemplo: fenomenologia, física sub-atômica, biologia, filologia, química, neurociência, etc. Claro, isso é uma repartição bizarra a partir do meu próprio ponto de vista, mas vejo daqui uma clara “progressão” (por falta de um termo melhor) espaço-temporal da matéria e matéria nada mais é do que energia em vibração “x”. E o que é espaço tempo? A gente esbarra no Einsten e em Liber AL, logo depois Heisenberg, etc, mas não vou em frente aqui. Então, como assim “pra onde vão as informações”? Não são só as informações, pra onde vão e onde estão as particulas sub-atomicas? Elas são as “informações”, digamos, porque são a base por onde se desenrola essa frequência, chamada de discos, mas ela não é única e a gente sabe disso através dos outros raios. Você ja viu aquele pessoal da astro-físca que olha pro passado? Não é qualquer brincadeira, são fotos de satélites e são estudos das modificações e “gravações” da luz de outras galáxias em outro momento do tempo. De qualquer forma, a discursão é boa, principalmente se nós adicionarmos a isso Kenneth Grant, Allan Kardeck e companhia.

Abraço.

Z.

Yezide

“O único fenômeno que conheço são os "Sonhos Lúcidos", que alguns o equiparam a "Viagens Astrais", ou que através dos Sonhos Lúcidos pode-se começar uma Viagem Astral. Mas, conheço meus Sonhos Lúcidos, somente isso.”

Acho que já mencionei em outro tópico sobre minhas desconfianças a respeito da realidade ser um estado semi-onírico, sendo apenas um sonho que se sonha junto. O intuito deste tópico é dar uma de "advogado do diabo" e defender a ideia que, com relação às experiências "astrais", algumas coisas são projeções suas, outras são projeções “nossas”, de todos nós, as quais você é capaz de “sintonizar” eventualmente sob as condições propícias, mas de toda forma, são projeções... e projeções não são reais, e são nossas, não de qualquer força além do conhecimento e atuação humana.

E já que estamos teorizando sobre o que é, ou não real, eis uma pergunta especulativa minha (seguida da resposta nada ortodoxa, claro): Por que perdemos tudo o que conquistamos magicamente quando da experiência do abismo? Porque o que existe além dele é a Realidade de Verdade, aquela que é férrea e que não se dobra sob à força da Vontade... mas isso sim é a conjectura da conjectura.

“Tenho uma teoria, somente uma teoria: Todo pensamento, palavra e ato humano é uma energia, um gasto e fabricação de um tipo de energia específica. Pensamentos causam tipos de energia elétro-quimica dentro de nosso cérebro. Pensamentos específicos causam energias específicas. Ex. pensamento de amor, causam uma reação elétro-quimica específica dentro do cérebro para este tipo de pensamento, pensamentos de ódio, outro tipo de reação química e elétrica, saudade etc etc. Quando temos um pensamento, ou vivemos algo, ou falamos, enfim, estes pensamentos vazam do nosso cérebro, saem dele em forma de energia. Então quando pensamos liberamos este pensamento no ar, conforme a atividade elétro-quimica do cérebro, liberamos como uma energia. .Esta energia não se perde. De modo que o primeiro pensamento pensado na terra ainda existe no ar, como uma energia elétrica deste pensamento. E ele pode ser acessado. Embora eu nunca acessei. Como disse, isso é uma teoria para mim.”

Pois é, difícil dizer até onde as coisas se mantêm e quando esvanecem. Acho que pensamentos e sentimentos esvanecem quando não alimentados. Acho que essa poderia ser uma das diferenciações que se poderia traçar entre o chamado plano astral – onde as coisas se desagregam – e os registro akáshicos – onde elas se manteriam – , já que, segundo alguns, são “planos” de outra natureza; mas enfim... são especulações.

“Podemos ampliar tal teoria para além da esfera humana. Onde há um olhar, podemos acessar a energia deste olhar. Seja de um animal ou inseto, ou seja, onde há um olho olhando, há uma energia liberada. E a terra é infestada de sentidos dos mais variáveis seres que poderíamos acessar. Mas não sei....é uma teoria ultrajante.”

Pode ser, ainda que tenha minhas dúvidas, mas de toda forma, seria sempre muitíssimo mais volumosa a influência humana, dada a complexidade do processo mental humano, evidenciando-se isso por todo o simbolismo que o onírico/astral que ele produz.

“Acho que o desenvolvimento dos Sonhos Lúcidos capital para a evolução pessoal de auto-conhecimento para um buscador de si mesmo.”

Concordo absolutamente.

“Acredite somente em você mesmo.”

Não tenha dúvidas. rsrsrsrsrsrsrs

Zosimo

“Confesso que não peguei o “fio da meada” da sua questão, Aluvaia.”

É bem simples, muito embora tenha ficado lá pra trás... minha questão é: o astral é uma “invenção” humana para não deixar que se perca completamente aquilo que “desaparece” da vida do homem.

Quando falo em “invenção”, não estou falando de algo inventado arbitrariamente, mas de um recurso mental coletivo para que não se percam certas coisas que não quereríamos perder, ou ainda mais do que isso, perdas com as quais não teríamos a capacidade de lidar mental e sentimentalmente, sendo este um trauma atávico.

“Vejo, no seu discurso, perdoe a sinceridade, um pouco de inocência, mas como também me inquieto com essas mesmas questões, entendo, até pelos seus posts, que é mesmo muito mais uma provocação do que uma dúvida. “

É claro que é uma provocação, Zosimo... uma provocação anunciada. Mas o que eu quero com isso é chamar a atenção para o fato de que não devem existir "verdades intocáveis", que ensinamentos basilares podem estar equivocados, e um erro nesse nível pode tomar proporções devastadoras depois de engolido e digerido.

A própria questão sobre a informação pode parecer algo simples provindo de um exemplo tosco, mas não é, já que o termo “informação” pode ser extremamente vago e vasto. E este é apenas um dos exemplos que citei sobre coisas que chutam o pau da barraca de Lavoisier... e que muito provavelmente sejam capazes de colocar areia na sopa do Kardec também.

Existe "alma" de gente morta no astral se este plano é uma “invenção” humana?

Sinceramente? Acho ninguém poderá te responder isso. No final das contas você da provas que conhece bem as fontes escritas sobre esse assunto. Então se os caras, os “clássicos”, não te convenceram, ninguém irá convencer. E o objetivo aqui, pelo menos espero não ser o convencimento, não é verdade! Quais são as suas experiências com isso? Essas coisas (astral, inconsciênte coletivo, etc) elas existem pra você? Também não fujo da pergunta, e, afirmo que NÃO POSSUO ARGUMENTOS CONTRA a existência (positiva) seja do plano astral, seja de uma variedade de conglomerados energéticos dos mais variados (sutis, grosseiros, iluminados, sem luz, congelados, cindidos, ad infinitum), principalmente quando se trata do efeito espetacular da imaginação. Nós conseguimos reproduzir fisão/fusão nuclear. Sem querer ser pedante, mas isso foi pós 1904. Hubble? Pós, e muito, 1904. Se é possível acessar a memória ancestral e de que forma isso nos afeta? Novamente, é uma questão de ‘ousar’ pensar e intuir ou então, dane-se, faze o que tu queres. O que é a ‘memória ancestral’? As respostas estão ai, devidamente publicadas (você chegou a citar uma delas, “inconsciente coletivo”) e estão sendo testadas nos milhares de laboratórios pelos mais variados ramos das artes e das ciências. Quais são os resultados que nós temos do “Plano Astral”, por exemplo, em Thelema? Você vai lá, procura, observa, testa, etc, chegará a alguma conclusão. A proposição antropológica do Kardeck? Ta lá, você pode até por em comparação o desenvolvimento do pessoal, por exemplo, da FEB, dos pessoal do reviver da Igreja Gnostica, dos Umbandista e com certeza, no quesito prática e transformação da realidade você chegará a uma conclusão teórica que estará, novamente, empobrecida se não houver embasamento prático. No final das contas esse assunto é subjetivo e demanda prática, seja pro magista, pro físico, pro músico, et al. Das práticas teremos determinados resultados e assim sucessivamente… Fico por aqui.

Z.

“Sinceramente? Acho ninguém poderá te responder isso.”

É claro que ninguém é e, presumo, tampouco será capaz de responder. Mas o que nos diz o nosso senso do razoável?

“E o objetivo aqui, pelo menos espero não ser o convencimento, não é verdade!”

Não, o objetivo é a proposta de uma visão alternativa, é de que se dê ouvidos à duvida. Nada mais temerário do que a certeza.

“Quais são as suas experiências com isso?”

Poucas, mas suficientes pra me deixar com a pulga atrás da orelha.

“Essas coisas (astral, inconsciente coletivo, etc) elas existem pra você?”

Existem. Tudo o que tem nome existe de alguma forma... mas tudo o que existe é o que parece? E eu posso confiar nisso até que ponto?

“NÃO POSSUO ARGUMENTOS CONTRA a existência (positiva) seja do plano astral, seja de uma variedade de conglomerados energéticos dos mais variados (sutis, grosseiros, iluminados, sem luz, congelados, cindidos, ad infinitum), principalmente quando se trata do efeito espetacular da imaginação .”

Outra vez afirmo, tudo o que é imaginável acaba por “existir”, mas até onde existe por si só e até onde existe porque criamos? Pode até ser um detalhe que muitos julguem sem importância, mas que pra mim, faz toda a diferença.

“Se é possível acessar a memória ancestral e de que forma isso nos afeta? Novamente, é uma questão de ‘ousar’ pensar e intuir ou então, dane-se, faze o que tu queres. O que é a ‘memória ancestral’? As respostas estão ai, devidamente publicadas (você chegou a citar uma delas, “inconsciente coletivo”) e estão sendo testadas nos milhares de laboratórios pelos mais variados ramos das artes e das ciências.”

Com relação ao acesso a esse tipo de memória, como disse o Yezide, o sonho é uma das principais portas de entrada, o transe é outra... e sim, nos afeta. Assim como o sonho tem sua função para a mente humana, não seria de se presumir que também sonhe a mente coletiva como um processo auto-regulatório?

“Quais são os resultados que nós temos do “Plano Astral”, por exemplo, em Thelema? Você vai lá, procura, observa, testa, etc, chegará a alguma conclusão.“

“Ta lá, você pode até por em comparação o desenvolvimento do pessoal, por exemplo, da FEB, dos pessoal do reviver da Igreja Gnostica, dos Umbandista e com certeza, no quesito prática e transformação da realidade você chegará a uma conclusão teórica que estará, novamente, empobrecida se não houver embasamento prático .“

“Das práticas teremos determinados resultados e assim sucessivamente .“

Concordo plenamente que a prática seja fundamental nessa questão, mas também acho que em magia, prática sem teoria é benzedura... até funciona, "pero como", não se sabe. E isso não é o que eu Busco. Quero a Verdade, essa é minha Vontade.

Quero deixar claro, se é que já não o fiz, que não nego o astral conforme o modelo ortodoxo, apenas duvido dele, e muitas vezes duvidar de algo estabelecido como verdade e calar-se a respeito pode ser um desserviço àqueles que empreendem a Busca sincera pela Verdade de como funcionam os mecanismos do Universo que nos envolve. O ceticismo não precisa ser encarado como um defeito, desde que ele não seja cego.

Como alguém já disse por ai, senhores: “O método da ciência, o objetivo da Religião”.

“Fico por aqui.”

Grato, Zosimo... sempre enriquecedor tê-lo participando. Aliás, agradecimento extensivo a todos.

1 curtida

Eu não considero Deus uma Inteligência! E muito menos separada ou unida directamente a qualquer Ser, Humano ou não Humano! No entanto tudo está contido nesse Vazio!

Como o Vácuo que existia antes do primeiro ponto no Tempo/Espaço, criou necessidade de algo se manifestar, o que se manifestou, como Big Bang, existe dentro desse Vácuo, mas também, Fora e no meio, visto que mesmo a Matéria não é “densa” ou unificada o suficiente para não ter algo a ligar os seus compostos, Átomos ou Partículas! (Se entendermos que algo dessa magnitude transcende as Dimensões)

[Ain Soph]

Tanto está a volta do Universo como está dentro de todas as particulas! No entanto não está, porque Deus é o que não é ainda!

Numa tela, Deus seria o que não está ainda Criado ou Pintado! Como o conceito de Nuit e as Possibilidades do Espaço Infinito! Mas também seria a Possibilidade de ser preenchida, apesar de ao ser prenchida, este Vazio deixaria de ser Deus! Ou passaria a ser uma Manifestação de Deus!

Considero Deus a parte Oculta da Equação, não só indeterminada, mas mesmo ausente! A Equação faz esse “Nada” existir, por Reflexo! Passando a ser Presente mas não Determinado! Como a Luz que só é vista em relação as Trevas e ao Observador!

Eu diria, na minha opinião, que se todos os organismos são Seres, e logo são; Deus seria o que está entre eles! A Força, ou até Vacúo que esta entre todos os Corpos, a “Cola” que une os Atomos, as Células, etc. “Onde Duas ou mais pessoas (ou particulas) se juntarem, lá está Deus!” É como a Força electro-Magnética na sua forma ainda não Manifestada! Depois de Manifestada deixa de ser Deus!

Se Deus é indefinível e indefinido, a partir do momento que se manifesta deixa de o Ser!

[Ain Soph deixa de ser Ain Soph quando passa a ser Ain Soph Aur! Ou Ain soph Aur deixa de o ser ao Manifestar-se em Kether]

“Eu sou o que Sou!” Deus é Deus e não é, ao passar a ser é a sua Imagem! Como vemos no Hexagrama que representa as Faces do Macro e Microcosmos! O que em si, não me parecem ser Deus, mas as suas duas Divisões! Pois é necessário o 0 dividir-se em 2 para ser perceptível a um 3º ponto! Se fosse 0, absorveria o outro número, ou vice versa, dependendo do processo; se for dois passa a ser relativo ao terceiro ponto!

Nós não podemos ver uma coisa que não está lá (e repare-se que eu ao dizer uma coisa que não está lá, estou me a referir a algo, o Vácuo, é algo,) mas podemos dizer que algo que não existe, existe, e por manifestação em Forma e Conceito, passa a existir em relação a um terceiro ponto, o Observador!

Como o Escritor faz com o seu personagem, pega em nada, transforma esse nada num Nome e numa Figura e o leitor dá lhe Vida! Passou a Existir! É alimentado por todos os que Lêem a Obra!

Logo não seria uma Entidade, mas a Força que une ou afasta todos os Corpos! Como a Luz e as Cores! As Cores seriam as Inteligências, Deus Manifestado seria a Luz! Deus não manifestado (Ain Soph) seria aquilo que cria a Luz (Ain soph Aur) do choque ou união de duas Partes Opostas em Polaridade mas Iguais em Natureza (Neutrão e Protão) - (2=0) por necessidade e cria essa Luz (Ain Soph Aur) que preenche um Corpo! (Kether - Malkuth)

Eu associo o Tetragrammaton, ao que faz as quatro Forças da Física serem necessárias, não as forças propriamente ditas, essas seriam mais os 4 Archanjos ou quaisquer outras 4 Entidades que supostostamente estão ao lado de Deus. A Cruz que prende a Rosa, para haver Criação! A Matéria que contém Energia!

Deus seria então o que existe antes do Tetragrammaton, logo Ain Soph estar acima do Yod e dos 4 Mundos! IHVH seria A Força Forte, Fraca, Electrica e Magnética, unidas criam uma Quinta Força que parece mexer a Roda de todas as coisas, que voltam a criar a Necessidade para que o Inefável surja de novo por necessidade! (Esta é apenas a Divisão em 4, poderia ser noutro número qualquer, 7 ou 10, 12 ou 22! ou na verdade qualquer outro número! O sistema existe para conveniência da Organização!)

Deus nem seria E=MC2, mas antes o que faz a Equação acontecer! A equação seria a manifetação de Deus!

Por outras palavras, o Universo é um puzzle, composto por peças; Deus é aquilo que está para lá das peças, no entanto, como todas as peças podem ser divididas até ao Infinito, também está dentro delas apartir do momento em que elas se dividem! (Como toda a Sephirah contem em si uma Árvore)

Se as Inteligêcias são peças de Xadrez, Deus está no Padrão Comum a todas elas! Quando vemos um conjunto de Padrões, como sabemos que eles têm relação? Ao ver o que há de comum neles! Para ver o que há de comum neles, temos que ver as suas Diferenças! Essa habilidade é a capacidade de ver o que está entre os seu compostos e ao mesmo tempo o que não está!

É ao olhar para elas que vemos o que está entre elas, tal como é a olhar para os contornos que entendemos o Desenho, o desenho em si não é o Contorno!

Eu concordo que Deus não toma notas, na verdade eu penso que Deus está para além de qualquer conceito de Inteligência, é pura Ação sem sequer Agir de propósito! O Big Bang não foi propositado e no entanto foi mais que propositado, não tinha como não Ser, porque as condições estavam lá e também a Necessidade! Essa Necessidade não foi forçada, foi por Acaso e no entanto foi porque houve Condições! O Acaso não exclui a Necessidade, isso mais uma vez é um concepção que vem da Inteligência Humana! O Sol não precisa de pensar para fazer o seu trabalho!

(Aqui Deus não seria o Sol, mas a necessidade que o Cria, o sol seria um dos seus Ministros, mas também qualquer outra coisa que faça o seu papel em relação a Necessidade Cósmica)

Tanto quanto eu entendo Deus é não manifestado, logo definido por tudo o que é Manifestado! Logo Deus presicou de se ver ao espelho nas Águas da Criação! Sem essas aguás Deus não é, não há observador para ele eistir ou não! O que faz com que as Águas da Criação definam Deus, a imagem que dão a si próprias!

Logo Deus está dentro e fora da própria Criação, porque de certa forma Deus não é! O que cria o Paradoxo de não estar dentro como um Objecto, mas como o algo que não é e faz com que outras coisas sejam!

1 curtida

Eu penso que a única maneira de Encontra a Verdade, é procura-la sem a definir! A Verdade não pode ser encontrada, mas a sua imagem pode! E essa Imagem (como Crowley explica no Livro das Mentiras) é uma Mentira de certo modo, mas a melhor maneira de dizer a Verdade atravez de algo que não é assim tão Absoluto ou Verdadeiro!

Eu acredito que é ao destruir a ilusão, encontramos a Verdade! Apartir do momento em que a encontramos, estamos a defini-la, e sendo relativa a algo, deixa de ser a Verdade, para ser uma Verdade que só é Verdade relativa a uma Questão!

O Tao diz, “Feliz aquele que procura o Inalcansável pois nunca o irá alcançar!” Mas pelo caminho…

1 curtida

Deus não pode aparecer a ninguém porque é não-Mannifestado! No entanto para se manifestar, tem de o fazer atravez de alguma coisa! Deus está em todo o lado, mas é a capacidade do Observador que define Deus do não-Deus!

Quero dizer, se essa mensagem tem algo de útil, é na Verdade uma manifestação restrita de Deus, com dois gumes! Se não, mais vale descatrar! Mas essa utilidade só pode ser medida por cada um de nós!

Nós podemos ouvir Deus num Baralho de Tarot, porque não na boca de outra pessoa! A Questão está em “Solve et Coagula” (e uso esta Formula de uma forma Ampla e não restrita a certas Prácticas neste caso…) - analisar a mensagem, e tirar o que é práctico para o nosso propósito!

Mas o principal, é que Deus nunca iria dizer Nada! Deus está para além de qualquer Comunicação Humana! É como dizer que a Lampada do meu candeeiro me disse para eu por um quadro na parede! A Lampada não fala, apenas produz Luz! O quadro absorve-a e dá lhe um proposito! Até Define como a Luz está a ser usada!

Aqui Deus é a Luz, não fala, mas nós vemos essa Luz! Com essa Luz podemos fazer Arte, escrever coisas úteis aos outros ou fazer algo por nós!

Não há nada que possa ser um mensageiro perfeito de Deus, no entanto tudo o é!

Suas ponderações me soam até bem razoáveis, e uma vez feitas, me ocorreram três perguntas guiadas pela mais pueril curiosidade:

Primeira: Não lhe parece o termo “Deus” absolutamente equivocado ou, pelo menos, inapropriado para esse “Não-Ser” Causa Primeira e Impregnadora de Tudo Aquilo o que É? Como nomear o que Não É, senão chamá-lo simplesmente “Nada”? Como se referir Àquilo que existe apenas pela via do outro, ou daquilo que é Seu reflexo, o reflexo de um rosto que não se vê e, que para todos os efeitos, não existe?

Segunda: Eu, assim como você, tendo a não considerar “Deus” como uma Inteligência, ainda assim, me questiono se poderia uma Não-Inteligência “criar” processos inteligentes, haja vista que a matemática e a descoberta das relações geométricas e aritméticas, para pegarmos apenas um exemplo preguiçoso, apontam no sentido de demonstrar padrões inteligentes e não aparentemente aleatórios?

Terceira: Você acha que a Existência, a Manifestação, é um movimento deliberado do Não-Ser em direção ao Ser, ou o produto de um processo cego. Será a Existência algo intencional?

1 curtida

Então, quanto a primeira: O termo “Deus” é apenas um termo. Eu refiro me ao que a Humanidade vê como a Força que manifesta a Realidade! É um pouco dificil dar lhe um nome! Daí eu usar nomes já existentes como “Ain” (que significa Nada)… Mas ao chamar Nada, não estamos na mesma a nomear? Não é o Zero um conceito em si? Pelo menos por conveniência de Classificação!

O Rosto que não se vê, poderia ser a Necessidade, como um Buraco Negro, a Demanda na Economia do Universo e também dentro do Ser Humano! Ora a Necessidade existe porque algo está em falta para um certo propósito, está lá um Vazio! Se ele existe materialmente? É como uma Existência Negativa. Daí o Povo Hebraico dar lhe o nome de Triade Negativa! [O Ain, Ain Soph e Ain Soph Aur!]

Existe acima da Árvore da Vida justificando a, e à Criação! Logo O Universo preenche esse Vacuo! Eu acredito que se não houvesse essa necessidade, também não haveria criação! Como sem espaço não se pode ter matéria!

Dar um nome a “Deus” ou a certos Conceitos Intangiveis só importa para que nós possamos falar “dele!” Por isso qualquer nome que esteja em acordo conosco é válido!

Segundo: Podem o Espermatozoide e Óvulo criar um ser Intelligente? Claro! No entanto eles não são inteligentes, mas contém inteligência! A Inteligência esta contida na Materia! Pode a Luz criar cores? Consideremos a Luz como Não-Inteligente e as cores como variações Inteligentes (Ou Definidas e Propositadas) da Luz!

Ou seja a Força Criadora não é Inteligente pois não precisa de o ser! Nós somos, e vemos padrões na sua Criação! No entanto eles estão mesmo lá, mas não penso ser de propósito! Não é propositado “Nadia” e “Diana” terem as mesmas letras em ordem diferente!

Eu acho que a Inteligência é apenas a capacidade de ver Padrões no Acaso! O Universo é Ordenado ou Caótico? Provavelmente as Duas! Como distinguimos? De acordo com os nossos Padrões que observamos no Acaso Cósmico que pura e simplesmente é!

Em si o Universo é Inteligente mas não como nós, quero dizer a Inteligência Cósmica não necessita de Pensamento. O Pensamento é uma ferramenta humana! Um Algoritmo Eterno não precisa de ninguém para pensar por ele!

O Universo é “Inteligente” porque auto-sustenta-se e surge de acordo com a necessidade de Expansão, mas mesmo assim só é ordenado na nossa concepção de Ordem, ele só É! Existe! Nós tentamos tirar sentido dele, e devemos, para o emularmos e para o compreender e evoluir de acordo com a sua imagem!

Esses Processos Inteligentes, só são Inteligentes quando nos os compreendemos ou os classificamos! Por exemplo uma Reação Natural é classificada por uma Equação, mas nós inventámos a Matemática! Para a reação em si é apenas Natural!

Resumindo: Nos descobrimos as semelhanças à nossa volta através de sistemas que nós Inventamos! Isso é Inteligência! Se criarmos um novo sistema, elas podem não coincidir da mesma forma como a quantica e a Classica não coincidem em alguns pontos. Podem coincidir ainda outras coisas que agora não coincidem se criarmos outro Sistema! Está na nossa habilidade de ver Padrões! O seu uso práctico é imenso mas não me pareçe que a Criação faça depropósito!