Olá Lothar,
Você está certo ao dizer que Jesus veio para romper com a Lei Judaica. É uma profecia bíblica. Ele só poderia romper tal lei se a cumprisse totalmente. Na acasião da morte de sua morte, o véu do templo judaico foi rasgado, mostrando que tudo aquilo era passado. Jesus veio trazer as "boas novas", novos mandamentos diferentes dos mandamentos Judaicos.
Sobre a revogação das leis lhe recomendo as leituras dos livros Hebreus 7:18-19, Gálatas 3:24-25, Romanos 7:6, dentre outros texto que mostram que Jesus veio abolir as Leis Judaicas e trazer novidade.
Sobre dizer que Jeová era um Querubim eu só vi uma pessoa falar isso, o controverso Mertre Aleph, fora dele, nunca vi tal interpretação BEM FORÇADA dos textos bíblicos. Mas, é bem claro que o Deus do antigo textamento, mudou, não é mais como o Deus das mensagens de Jesus. Não exige mais sacrifícios de sangue, como você frizou, ou sacerdotes, ou um Templo. A mensagem de cristo é o batismo com Fogo através do Espirito Santo que habita dentro do homem. Muito similar ao Hadit Thelêmico inclusive.
Yod He Val He, é uma atribuição Judaica, cabalista, e está inserida neste contexto. Quere tirar o YHVH do contexto cabalista Judaico é um anacronismo. Sim, fala-se do mesmo deus, Jeová que é uma corruptela da pronuncia de YHVH que é o nome que não pode ser pronunciado, o verdadeiro nome de Deus, ou seja, ninguém sabe o verdadeiro nome de Deus (ele o tem?), 72 nomes, mas nenhum destes é o verdadeiro nome de Deus.
Sobre o "deus bom e o deus mal", é preciso entender que Deus se manifesto ao Homem conforme o nível deste Homem de o conhecer. Deus se manifesta de inúmeras maneiras para povos diferentes e épocas diferentes. O "Deus mal", precisava ser mal dentro do contexto do Homem Judeu. Quando o Homem estava preparado, veio Jesus e mudou as leis. Isso tudo, é claro, dentro de uma visão judaico/cristã. Não precisamos concordar com isso, é claro.
Sua dúvida de se existem dois seres é intrigante. Dentro da Teologia cristã, não. Mas, existem outras interpretações marginais como a do Mestre Aleph, por exemplo, que eu, particularmente, não concordo.
Minha visão (pessoal), dentro da tradição Judaico/Cristã, é que Deus muda com o tempo, conforme o próprio Homem emadurece para receber novos pensamentos e ser tratado de maneira diferente por Deus. O Homem primitiva para adorar, devia matar e sacrificar com sangue. Esta era a mentalidade do Homem daquela época, e Deus se mostrava a eles conforme eles podiam ver. A partir do momento em que o Homem evolui, poderia deixar de sacrificar com sangue, poderia entender outra forma de adoração, então, veio Jesus. Ou seja, é o mesmo Deus, mas que muda conforme muda o Homem. Hoje, o Homem mudou novamente, estamos em uma nova era de entendimento, então, Deus, se mostra de uma outra maneira para nós.
As transições do AEONS são mudanças da compreensão do Homem em relação a Deus, e formas diferentes da própria manifestação de Deus para este Homem que muda. Conforme o Homem evolui, Deus pode se revelar de forma diferente para este Homem. No passado era sacrifício. Depois veio a adoração interna de Cristo e assim por diante.
Deus é Um. Ver Liber ARARITA.
P.S.
Ao contrário do Aluvaia e do Motta, eu acredito na existência Histórica de Jesus, muitos arqueólogos e Historiadores já concordam na existência História de Jesus. O historiador judeu Flávio Josefo fala de Jesus e sua família, João Batista e vários outros personagens Históricos da época.
Motta falava que Josefo não falou de Jesus, mas ele estava errado em "Carta a um Maçon". Na época de Motta, provavelmente ele não tinha contato com os escritos de Flávio Josefo. Hoje em dia já se sabe que o Historiador Judeu comprova a existência Histórica de Jesus. Uma rápida pesquisa no Google pode-se comprovar isso.
Abraço.