Pronto, agora sim... : )
Magia do Chaos é a casa de máquinas da magia, é a magia despida, ou melhor dizendo, a magia travestida daquilo que você quiser. O magista do Chaos não tem bases muito fixas, aliás, muitas vezes, não tem base alguma porque não acredita nelas, não está ancorado em crenças outras além da crença de que a própria crença é apenas mais uma ferramenta de consecução.
Trata-se de um conjunto de práticas aparentemente simples, mas não simplistas. Mais difícil do que acreditar ou não acreditar é acreditar não acreditando, ou acreditar naquilo que você sabe que não existe, mas que mesmo assim funciona, ou ainda, acreditar que tudo aquilo em que você for capaz de colocar fé o suficiente acaba por existir de um jeito ou de outro ou, pelo menos, a realidade se comporta como se existisse.
Aff... prolixo, eu sei. Mas é difícil explicar o complexo de maneira concisa.
A Magia do Chaos pode ser usada como um meio para fins de comunhão com o Divino, mas não apenas, e na maior parte das vezes o que se vê é que ela é usada para finalidades bastante mais práticas e cotidianas.
É o que existe de mais heterodoxo em magia, e uma vez que não existam muitas regras, dá margens para quem não gosta de rituais fechados e prefere fazer as coisas do seu jeito. Vale qualquer coisa, desde que funcione. Enquanto técnica é excelente e pode produzir resultados inequívocos, mas quem está começando pode ficar meio perdido pois carece de diretrizes e fundamentações teóricas mais profundas. Magia do Chaos costuma ser 99% prática.
Com relação a fazer o que você acha que é o "bem" ou o "mal" para os outros, novamente afirmo que é, em primeiro lugar, uma questão de "achismo", já que não podemos ter certeza se interferir na vida do outro é o que se deve fazer, para o bem ou para o mal, muitas vezes o melhor é não fazer coisa alguma e deixar a vida seguir o seu curso, até porque, quando você se intromete, você fica responsável; e em segundo lugar, quem quer fazer o bem ou o mal, não precisa, necessariamente, de magia, se deseja ajudar o próximo tem muitos jeitos de fazer isso sem precisar recorrer a exediente mágicos; se quiser prejudicar, também é bem fácil. Às vezes tentamos sofisticar o prazer e só dificultamos as coisas.