Legis I - 36. Meu escriba Ankh-af-na-khonsu, o sacerdote dos príncipes, não mudará em uma letra este livro; mas para que não haja tolice, ele comentará em seguida pela sabedoria de Ra-Hoor-Khu-it.
Originalmente se escreve em hieróglifos, o resto é transliteração. [:lol:]
Você vai ver que diferentes egiptólogos tem diferentes formas de transcrever. Não sei se não há um padrão ou se são autores antigos que escreviam da forma deles.
De qualquer modo, quando Crowley recebeu o livro, ele estava familiarizado com a forma de pronunciar/escrever de:
a) Golden Dawn, onde faziam muito uso de nomes/figuras de deuses egípcios, vide as formas-deus dos oficiais das cerimônias, as preleições de conhecimento, etc.
b) A forma que foi escrita em francês (destes nomes do Liber AL em específico), visto que encomendou uma tradução da Estela da Revelação pelo Museu poucos dias antes de receber o Livro da Lei.
Vejam bem, segundo ele o Liber AL foi ditado, e não psicografado. E já temos o grande "erro" que foi ele ter entendido que o nome do livro era L (él em inglês), quando na verdade era אל (que se pronuncia igual ou parecido).
Bom, pra quem quiser, tem um estudo aprofundado da Estela e várias transcrições num dos apêndices do "The Holy Books of Thelema", The Equinox III(9)