Bem pessoal. Vim aqui pois estou com uma grande dúvida à respeito de divindades em magia. A questão é que durante algum tempo no início dos meus estudos em magia, eu fui muito fixado em wicca. Executei alguns pouquíssimos rituais(2 ou 3 se não me engano) usando o panteão do neo-paganismo. O interessante, é que nos três eu obtive o sucesso desejado. Com o passar do tempo me interessei por thelema, e abandonei a crença em qualquer outra divindade. Levando em conta que "Não existe Deus a não ser o homem", me coloquei como meu próprio Deus. Depois disso, nunca mais fiz rituais complexos que envolvem cerimônias nem mesmo a velha magia natural. Ao invés disso, tento alcançar meus objetivos através de mentalizações e visualizações, já que magia se baseia no poder da vontade. Bom. Mas é aí que está o problema. Desde que abandonei a crença em divindades, parece que nunca mais alcancei a meta esperada de um ritual. A pergunta é. Será que devo usar alguma(s) divindade(s) para fixar minha vontade já que ela não é desenvolvida ainda?
Irmão Pedro
Veja , a Fé ai é o único e mais poderoso fixador de qualquer coisa que você possa imaginar, exercitar a vontade e fazer ela prevalecer pode ser mais difícil do que pensamos, então antes de mais nada penso deve haver um equilibrio entre tudo.
As divindades devem servir não como método mais sim como uma ferramenta, eles não devem estar sempre presente em qualquer rito que se pratique, por´m se de inicio vê necessidades de usa-las e invoca-las ou evoca-las dependendo do trabalho que fazes, que faca assim, porém não se pode criar esta regra no seu mental pois você ficará preso a ela, existem momentos certos para se trabalhar com divindades e alguns métodos e escolas meio que banalizam elas , algumas divindades são responsáveis por coisas muitos importantes em diversos planos de nossas vidas. Desenvolver a sua vontade talvez seja o primeiro plano aqui para que as Divindades sejam usadas no momento certo de forma correta e não como muletas e sim como ferramentas que possam aplicar toda sua potência onde se cria algo maravilhoso chamado harmonia e equilibrio.
Lembrando que as Divindades são emanações do Divino não são externas na realidade sendo assim parte de você mesmo do seu verdadeiro EU um pedaço de sua parte DIvina.
Nao sou muito experiente, mas estava lendo ''A Cabala Mística" de Dion Fortune e no capítulo referente a Netzach é falado bastante do envolvimento dos deuses, creio que talvez possa ser de ajuda estudar esse capitulo em particular. Claro, para se etender uma Sefirah é sempre necessario também entender suas relaçoes com as outras Sephirot, entao recomendo estudar todas, mas esse capitulo em particular aborda esse assunto de deidades.
Pedro
Acredito que mais importante do que os métodos, sejam os resultados obtidos.
Alguns se dão melhor com as mentalizações e visualizações, outros com rituais mais elaborados. Isso vai de cada um.
No meu caso, por exemplo, gosto muito da parte ritualística pois me impressiona bastante. No entanto, para mim as coisas costumam acontecer em termos de resultado específico quando existe a formulação de um desejo mais do que intelectualmente, mas emocionalmente.
Ou seja, as situações quando me afetam num nível sentimental, seja qual for o sentimento ( normalmente quando as situações estão periclitantes), normalmente aliadas a um desejo conscientemente estabelecido, costumam fazer com que as coisas se manifestem fisicamente.
Não que apenas mentalizações feitas friamente não funcionem, funcionar funcionam, mas me parece ser mais demorado.
Mas como lhe disse, isso vai de cada um.
Com relação às divindades, se você achar que deve, use e abuse delas se acredita que isso pode facilitar as coias. Mas é interessante não se esquecer da natureza dos deuses e sempre ter em mente que é o homem que cria os deuses, e não o contrário. [;)]
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Sem dúvida. São dinâmicas espirituais muitíssimo úteis. E como a fé nelas, leva muitas vezes a devoção, o curriculo da Ordem contempla esse aspecto no Liber CLXXV http://hadnuit.com.br/liber-astarte-vel-berylii.
Pessoalmente vejo dois requisitos que seriam indispensáveis:
1-Simpatia do operador com a divindade. (identificação cultural/social/afetiva ou outra)
2-"Tempo de serviço" com a egrégora. (devoção)
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