Formas de Invocação.

Prezados Frati,

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei

Existem três métodos especiais de invocar qualquer Deidade.

1- O primeiro método consiste em devoção àquela Deidade.

2- O segundo método é a invocação cerimonial.

3- O terceiro método é o dramático.

Crowley, em seu mais precioso livro: Liber ABA, sem tirar o título de Liber Al, o demostra como a magia deveria ser feita, unindo os três métodos em um só, assim seria a forma mais precisa, o dramatico para um bom magista é mais chamativo conforme nos mosta:

http://hadnu.org/liber-aba-magick-o-livro-quatro/magick-em-teoria-e-pratica/os-principios-do-ritual

EXEMPLO:

LIBER ABA;

Assim, na invocação de Thoth que é encontrada no ritual de Mercúrio e em Liber LXIV, a primeira parte começa com as palavras “Majestade da Divindade, TAHUTI coroado de saber, Tu, Tu eu invoco. Ó Tu cabeça de Íbis, Tu, Tu eu invoco”, etc. A conclusão desta parte, uma imagem mental do Deus, infinitamente vasta e infinitamente esplêndida, deveria ser percebida, no mesmo senso em que um homem poderia ver o Sol.

A segunda parte começa com as palavras:

“Vede! Eu sou ontem, hoje e o irmão do amanhã.”

O Magista deveria imaginar que ele está ouvindo esta voz, e ao mesmo tempo que ele a está ecoando, de forma que é verdadeira dele mesmo. Este pensamento deveria exaltá-lo a tal ponto que ele se torne capaz, à sua conclusão, de pronunciar as sublimes palavras que abrem a terceira parte: “Vede! Ele está em mim, e eu nele.” Neste momento, ele perde a consciência de seu ser mortal; é aquela imagem mental que ele previamente apenas viu. Esta divina consciência se completa a medida que ele prossegue: “Minha é a Luz na qual Ptah flutua sobre seu firmamento. Eu viajo no alto. Eu caminho sobre o firmamento de Nu. Eu ergo uma flama faiscante com os relâmpagos do meu olho: sempre me arremessando no esplendor do diariamente Glorificado Ra, dando minha vida àqueles que pisam sobre a Terra!” Este pensamento dá a relação entre Deus e o Homem do ponto de vista Divino.

O Magista só é chamado de a si mesmo à conclusão da terceira parte; em que ocorre, quase como um acidente, a frase: “Portanto todas as coisas obedecem às minhas palavras.” No entanto, na quarta parte, ele principia: “Portanto vem tu a mim,” não é realmente o Magista que se dirige ao Deus; é o Deus que ouve as palavras, muito distantes, do Magista. Se esta invocação foi corretamente executada, as palavras da quarta parecerão distantes e estranhas. É surpreendente que um boneco (assim o Mago agora aparece a si mesmo) seja capaz de falar!

Os Deuses egípcios são tão completos em sua natureza, tão perfeitamente espirituais e no entanto tão perfeitamente materiais, que esta única invocação é o suficiente. O Deus pondera que o Espírito e mercúrio deveria agora aparecer ao Magista; e assim ocorre. Esta Fórmula egípcia é portanto preferível à Fórmula hierárquica dos hebreus, com suas tediosas preces, conjuração e maldições.

Att,

Guthiere.´.

Amor é a lei amor sob vontade.