Bom dia,
Faze o que tu queres há de ser o todo da lei.
Faz um certo tempo desde que me tornei um aspirante à iniciação na A.A., e agora que disponho de mais tempo e recursos estou finalmente prestes a terminar o currículo de leitura do estudante. Estou bastante feliz com isso, pra falar a verdade.
Mas gostaria de fazer uma ressalva e também tirar uma dúvida com iniciados ou com aspirantes. Só que antes de mais nada, vale dizer que eu nunca esperei qualquer conduta de “pegar na mão,” nem nenhuma espécie de gentileza excessiva por parte do Frater que me foi delegado. Entretanto, nesse pouco mais de um ano que tenho mantido contato por email, não pude deixar de me incomodar com o seu comportamento, que pode sim, ser chamado de grosseiro. Certa vez mandei um email com cerca de cinco parágrafos e ele me respondeu apenas que estava “ciente.” Depois passou a ignorar qualquer mensagem onde eu falava do meu progresso. Mas até aí tudo bem, não ligo para essa forma de tratamento desde que ele não venha a atrapalhar minha iniciação.
O que eu quero dizer, é que pensei que esse tipo de comportamento fosse padrão, para que o Frater fosse aconselhado a se comportar assim para que não viesse a desenvolver nenhum tipo de amizade ou afinidade com o aspirante/iniciado. Realmente pensei isso. No entanto, há pouco tempo, uma amiga minha - que também é estudante - entrou em contato com a A.A. e foi rapidamente contatada por um Frater - evidentemente não falarei o nome deles, pois a ideia aqui não é essa - que demonstrou, ao contrário do meu, uma simpatia e gentileza excessiva, chegando a dizer que poderiam manter contato por whatsapp se ela quisesse - e ela não quis.
Diante disso, gostaria de perguntar, se puderem falar um pouco sobre isso, como foram as experiências que vocês tiveram com o(s) Frater(es) que lhes foram indicados. Realmente senti bastante desconforto ao tomar conhecimento do comportamento quase assediador de um Frater pelo simples fato de estar lidando com uma aspirante mulher. Deve ser o tipo de cara que usa goétia para “pegar mulher.” Fico pessoalmente revoltado com isso, pois essa mesma amiga teve contato (antes da A.A.) com um representante de outra Ordem iniciática e a recepção foi até pior em nível de assédio. Lembrando que estou falando de “assédio” no sentido de ser insistente, não necessariamente de assédio sexual. O que não significa que não poderiam fazer se tivessem a chance.
E como eu falei, minha vontade em saber sobre a experiência de outros iniciados é para constatar se de fato essas diferenças extremas de comportamento são comuns, e se é comum esse comportamento duvidoso de Fráteres em relação à iniciadas mulheres.
Amor é a lei, amor sob vontade.