Liber AL vel Legis - Comentário final - dúvida

Saudações.

No capítulo “Comentários” do Liber AL vel Legis
que é assinado pelo “Sacerdote do príncipe- ANKH-F-N-KHONSU” na versão da Ordo Templi Orientis, 1938 e Tradução portuguesa: Marisol A. Seabra, 1999.

Lê-se:

"(…) O estudo deste Livro é proibido. É sábio destruir
esta cópia depois da primeira leitura.

Quem quer que desrespeite isto o faz por seu
próprio risco e perigo. Estes são dos mais ter-
ríveis.

Aqueles que discutem o conteúdo deste Livro são
para serem evitados por todos, como centros de
pestilência.

Todas as questões da Lei são para serem decidi-
das apenas por apelos aos meus escritos, cada
qual por si mesmo."

É no mínimo curioso. Alguém sabe e/ou pode explicar essa questão?
Grato.

93!
Sobre esse ponto, o que já li/ouvi a respeito:

1 - Que Crowley teve uma inspiração na Tunísia que resultou nesse comento, para que ninguém chegasse a alguma interpretação pública definitiva e tornasse o livro um dogma pela visão de alguém, que a interpretação é pessoal e baseado na análise cabalística das chaves contidas no livro e suas experiências. Mas ele como profeta/receptor é quem dá as “dicas.” Com base nisso depois temos o Comentários e o “A Lei é para todos”

2 - Que Crowley ficou putaço da maneira como certas pessoas estavam lidando com a mensagem e dando a mínima pro mensageiro.

3- Uma liberdade narrativa para instigar a quem quer cair em thelema de verdade fazer sua parte caindo de cabeça no livro da Lei. Afinal dentro da sociedade da época, qualquer um que proclame a lei de thelema seria visto como um párea.

Se alguma dessas é uma interpretação valida não sei, provavelmente 99% do que escrevi aqui é bobagem, mas é um ponto para iniciar um levantamento de ideias.

93, 93/93

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@Kaduoliveira como vai? Esclareceu bastante. Não sabia da questão cabalística e da questão histórica. Muito obrigado.

93!
@MrOzzy Tudo certo por aqui. Espero que isso te ajude a começar suas pesquisas sobre o tema, como eu disse, essas coisas que escrevi são coisas que lembro de cabeça, de ter lido ou conversado com alguém(s) em alguns momentos da minha vida. Pode ser que algo aí tenha alguma validade, ou foi só fofoca do momento :joy:

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Bom dia pessoal

Eu acho que o ponto 2 do @Kaduoliveira é a história mais provável, porque foi na época em que o Charles Stansfeld Jones e a Leah Hirsig começaram a falar sobre suas próprias interpretações do Livro da Lei.

Mas se isso não for verdade e esse comentário curto foi realmente inspirado, tem uma escola de pensamento interessante onde os “meus escritos” seriam os outros escritos inspiradora de Classe A e não os outros comentários do Crowley. O Old Comment, New Comment, etc. seriam tão “focos de pestilência” quanto os comentários de qualquer outra pessoa :stuck_out_tongue:

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Valeu Dyulax. Muitos dramas, detalhes, entrelinhas e pistas. Bastante coisa. Inicialmente é complicado kkkkk. Abraços e obrigado pessoal.

Acho que ele escreveu isso para não virar “à moda a caralha”, cada um interpretando como bem entender igual os pastores evangélicos fazem com a Bíblia. Alguém iria conseguir transformar faz o que tu queres em dar dízimo, te garanto.

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