Estava lendo esse livro, e nele fala se bastante sobre Bhakti, parece que este livro é pra ser estudado no grau de filosofo na A.'.A.'. (GD) , então, será é que má escolha utilizar este metodo sem passar por todo o processo anterior da A.'.A.'. ?
É muito difícil opinar sobre o que o outro deveria, ou não, fazer, e justamente é difícil porque é fácil demais, assim como é fácil dar palpite errado também. O sistema da A. ' . A. ' . é dividido em degraus que não são nada simples de galgar, cada grau é super complexo em suas exigências e pode ser que uma pessoas passe uma vida inteira, mesmo sendo um estudante empenhado, e não chegue ao grau de Philosophus, por exemplo. Nesse caso, esperar pela consecução do grau para tentar uma prática específica pode ser frustrante.
Por outro lado, pode ser que para que essa determinada prática seja realizada com sucesso, exija-se conhecimento técnico que só se adquiriu uma vez tendo-se trilhado o caminho inteiro. Outra vez é complicado opinar. Pode ser uma perda de tempo como pode ser um atalho dentro do processo.
Me parece possível que se tome esse atalho por se tratar de uma prática que tenda ao místico tanto quanto ao mágico, ainda que “geograficamente” ela se distancie do pilar do meio (e do Caminho da Flecha, por consequência), pois muito embora seja uma união com uma Divindade em particular, ainda que restrita à deuses de amor dada à sua associação com Netzach, é feita menção ao fato de todos os deuses serem reflexos do Uno. Acho válido que se tente, caso se queira, muito embora ache difícil que se logue êxito facilmente.
E no contexto do livro e suas instruções, Krishna seria uma Divindade correta a se escolher?
Acredito que Krishna seja uma divindade bastante tranquila para essa finalidade.
Quais seriam os resultados finais com essa pratica? Obter união com uma divindade para quais fins?
Segundo o próprio Liber: “E da Grande Chama nada pode ser dito; pois lá está o Fim da Arte Magicka e da Devoção.”
Tá, não vou fechar o comentário com citações enigmáticas. rsrsrsrs
Dá pra gente pensar que com esse tipo de prática específica desenvolve-se uma capacidade de Amar que se diferencia do amor ordinário, uma capacidade de Devoção muito apurada, haja vista as instruções do liber para a consecução da tarefa. E esta capacidade de Amor, Entrega e Dovoção são absolutamente indispensáveis para o próximo degrau à frente, o contato com o seu SAG (o qual não deve ser confundido com a divindade em questão).