Missa Gnostica (Liber XV) Aleister Crowley

Bom dia,

Tudo bem com todos ? espero que sim !

Então, gostaria de saber se vocês conhecem a Missa gnostica escrita pelo mestre Therion e se saberiam informar a origem da mesma, me refiro se ela é a mesma missa utilizada pelas igrejas gnosticas mais antigas ou se Aleister Crowley que a criou.

Pois na Igreja Gnostica do Huiracocha utiliza-se a mesma Missa praticamente (Com algumas alterações).

Obrigado pela atenção..!

Tradução livre da breve descrição do documento contida em http://hermetic.com/crowley/

O rito central público e privado da Ordo Templi Orientis e seu braço eclesiástico, Ecclesia Gnóstica Catholica. Várias versões igualmente canônicas, com ligeiras variações, deste documento existem, publicadas em diversas fontes.

Este é um documento da O.T.O.

Originalmente escrito em 1913, há três versões que foram publicadas por Aleister Crowley:

Versão 1, publicado no The International, Vol. XII edição 3, março de 1918

Versão 2 , publicado em O Equinócio, III: I, 1919

Versão 3, publicada no Magic in Theory and Practice, 1923

Não sei seajuda muito mas foi o que encontrei por enquanto.

No início do texto consta a seguinte frase:

Editado de antigos documentos assírios e gregos pelo Mestre Therion

Bom dia,

Tudo bem com todos ? espero que sim !

Então, gostaria de saber se vocês conhecem a Missa gnostica escrita pelo mestre Therion e se saberiam informar a origem da mesma, me refiro se ela é a mesma missa utilizada pelas igrejas gnosticas mais antigas ou se Aleister Crowley que a criou.

Pois na Igreja Gnostica do Huiracocha utiliza-se a mesma Missa praticamente (Com algumas alterações).

Obrigado pela atenção..!

93

Link: http://www.otobr.com/egc.php pode ser estudado a origem, entre outros links e autores citados para melhor formar um conceito para tanto

Atenciosamente,

G.'.

Olá boa tarde,

Obrigado pelas respostas ajudaram muito, de fato.

Achei um texto interessante também:

Aleister Crowley

A Missa Gnóstica foi escrita por Aleister Crowley em 1913, em Moscou, o ano seguinte à sua nomeação por Theodore Reuss como o Xº Cabeça da Sessão Britânica da O.T.O. De acordo com W.B. Crow, ele a escreveu "sob a influência da Liturgia de São Basílio da Igreja Russa". Crowley publicou a Missa Gnóstica três vezes durante sua vida: em 1918 em The International, em 1919 em The Equinox, Volume III, No. 1 (o "Equinox Azul"), e em 1929/30 no Apêndice VI de "Magick in Theory and Practice" ("MTP"). Theodore Reuss publicou uma versão alemã em 1918. Dizem que Jane Wolfe participou de celebrações da Missa Gnóstica com Crowley em Cefalú, mas a primeira celebração pública registrada da Missa Gnóstica foi feita num Domingo, em 19 de março de 1933 e.v., por Wilfred T. o Smith e Regina Kahl em Hollywood, Califórnia.

Fonte: http://www.ocultura.org.br/index.php/Missa_Gn%C3%B3stica

Estamos chegando lá. :-)

Abraço a todos !

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei!

Prezados;

Aproveitando o assunto gostaria de saber a opnião de vocês com relação as origens da Missa Gnostica.

Será que Crowley foi o 1º a celebra-la ou adicionou rituais e mistificações junto a Igreja Católica conforme está exposto na famosa Wikipédia no texto abaixo:

"O texto renascentista "''Hypnerotomachia Poliphili''", creditado ao monge dominicano Francesco Colonna e com primeira publicação em 1449, possui uma personagem chamada Thelemia, representativa da vontade ou desejo, que em conjunto com Logistica (a razão) guiavam o protagonista Polifilo por sua jornada em busca de sua amada. Quase sempre, ao ser obrigado a escolher entre os conselhos de Logistica e Thelemia, Polifilio dava ouvidos à seus impulsos sexuais e não à lógica. Esse livro teve grande influência sobre outra obra de grande importância para a base filosófica thelemica, a novela do Séc. XVI, "Gargantua e Pantagruel", do monge franciscano François Rabelais. Neste texto clássico se descreve a "Abadia de Thélème", cuja única regra consistia em "faix çe que tu veux" ("faze o que tu queres"). Já em meados do Séc. XVIII, Sir Francis Dashwood inscreve este adágio, que se tornaria o lema do Hellfire Club, na porta de entrada de sua própria abadia, em Medhenmam, Inglaterra. "Gargantua e Pantagruel" também é referenciado na novela de Sir Walter Besant e de James Rice, Os Monges de Thelema (1878).

Sir Francis Dashwood adotou alguns dos ideais de Rabelais e aplicou a regra do "faze o que tu queres" no grupo fundado por ele, os Monges de Medmenham (grupo mais conhecido como Hellfire Club). Uma abadia foi estabelecida em Medmenham, uma propriedade que englobava as ruínas de uma abadia cisterciense fundada em 1201. O grupo era conhecido como "franciscanos", ainda que sem ligação com a ordem católica dos Franciscanos ou com São Francisco de Assis, mas sim por conta de seu fundador. Dentre os membros do clube destacam-se políticos como John Wilkes e George Dodington. Há poucas evidências das atividades ou crenças praticadas no Clube do Inferno. Os poucos testemunhos existentes foram deixados por Wilkes, que jamais entrou na capela principal ou chegou a ser membro do círculo interno. Contudo, ele descreve os membros como hedonistas que "se encontravam para celebrar as mulheres e o vinho" e acrescentavam às suas atividades as idéias dos antigos apenas para tornar a experiência mais decadente.

Na opinião do Tenente-Coronel Towers, o grupo tinha pouco mais com Rebelais do que a inscrição "faze o que tu queres" sobre a porta de entrada. O pesquisador acredita que eles usavam o complexo de cavernas na propriedade como um templo oracular dionisíaco, baseando-se nas próprias interpretações dos capítulos de "Gargantua e Pantagruel" que interessavam a Dashwood. Sir Nathaniel Wraxall, em suas "Memórias Históricas" (1815), acusou os monges de realizarem rituais satânicos, mas os membros do Clube alegaram que isso era uma heresia. Gerald Gardner e outros como Mike Howard alegam que os monges adoravam "a Deusa". Daniel Willens, que estariam ligado à Maçonaria (o que é negado por instituições maçônicas) bem como que Dashwood poderia ter conhecimentos sobre sacramentos secretos da Igreja Católica, sem entretanto apresentar qualquer evidência de tanto."

Abraço a todos!

As "origens" do Liber XV são simples: Crowley se inspirou ao assistir uma Missa Ortodoxa na Rússia, e resolveu compor uma Missa de acordo com seu entendimento de Thelema, e que executasse cerimonialmente a operação mágicka do "Segredo da O.T.O", que nesta época recebia toda a atenção prática de Crowley.

Não à toa, a Missa Gnóstica passou a ser o ritual central, público e privado, desta Ordem.

Claro que existem vários elementos neognósticos, mas a Missa é thelêmica, como um estudo seu pode mostrar: http://hermetic.com/sabazius/gnostic_mass.htm

Sobre Huiracocha (Krum Heller), não sei como é a Missa Gnóstica da FRA, mas deve haver influência do Liber XV de Crowley, sim, uma vez que Krum Heller chegou a ser membro da O.T.O.

Crowley diz o seguinte sobre Liber XV:

"[...] A natureza humana exige (na maioria das vezes) a satisfação da sua religiosidade e, para muitos, isto é alcançado de maneira mais adequada por meios cerimoniais. Eu quis, portanto, elaborar um ritual através do qual as pessoas pudessem entrar em êxtase do mesmo modo que elas têm feito através dos tempos, sob a influência de uma ritualística apropriada. Nos últimos anos tem havido uma crescente falha em alcançar esse objetivo, porque os cultos estabelecidos destroem suas convicções intelectuais e insultam seu bom senso. Portanto, suas mentes criticam seu próprio entusiasmo; eles são incapazes de consumar a união das suas almas individuais com a alma universal, assim como uma noiva também o seria se seu amor a lembrasse constantemente que suas pretensões são intelectualmente absurdas. Eu decidi que meu Ritual deveria celebrar a sublimidade da operação das forças universais sem a intromissão da disputa de teorias metafísicas. Eu não deveria nem fazer, nem sugerir qualquer proposição sobre a natureza que não fosse endossada pelo mais materialista homem da ciência. À primeira vista isto pode soar difícil; mas na prática eu achei perfeitamente simples combinar as concepções racionais mais rígidas do fenômeno com a mais exaltada e entusiástica celebração da sua sublimidade. [...]"

Claro que existem vários elementos neognósticos, mas a Missa é thelêmica, como um estudo seu pode mostrar: http://hermetic.com/sabazius/gnostic_mass.htm [/quote]

Pus o texto da Missa em si. Corrigindo, aqui vai a url de um estudo detalhado a respeito do Liber XV:

http://hermetic.com/sabazius/gmnotes.htm