Boa noite a todos os irmãos e irmãs.
Gostaria de expor uma dúvida minha relacionada à coluna V da tabela I do Liber 777.
Nesta coluna Crowley coloca os Nomes de Deus atribuídos às Sephiroth e aos caminhos da Árvore, mas há um detalhe que me chamou a atenção e não encontrei explicação a respeito em lugar nenhum até o momento.
O título da coluna é Os Nomes de Deus em Assiah; isto é curioso pois os Nomes de Deus, ou os Deuses, são atribuídos a Atziluth e não a Assiah. Alguém sabe dizer o motivo deste título? O que vocês acham que significa associar os Nomes de Deus ao mundo de Assiah? Haveriam outros Nomes atribuídos às Sephiroth nos outros mundos?
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Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei!
Gostaria de apontar que, caso procure, não encontrará uma coluna listando os Nomes Divinos em Atziluth, e na tabela IV há a correta atribuição angélica do mundo de Assiah. Talvez haja oculto nisto a doutrina hermética do "Acima como abaixo" implícita, já que a única forma em que somos capazes de perceber Atziluth é através de Assiah, o Mundo das Formas. Deus através dele se faria "pronunciável", de certa forma "perceptivo".
É uma discussão interessante e, com certeza, há muitos desdobramentos desta "incorreção" no 777.
Amor é a Lei, Amor sob Vontade!
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Draco-mundi, interessante mesmo. Como o 777 é uma obra "orgânica" na qual o estudante pode ser capaz de preencher lacunas ou expandir conforme seu conhecimento eu acredito que as possíveis tabelas dos Nomes de Deus nos outros mundos talvez não estivessem ao alcance de Crowley ou que ninguém as tenha desenvolvido ainda. Concordo que somente através de Assiah podemos ter este lampejo do mundo arquetípico, talvez os Nomes de Assiah possam ser entendidos como emanações relacionadas ao intermediário entre Assiah e Yetzirah ou como manifestações de Deus exclusivamente do nosso Universo? A meditação nisto tudo é bem interessante.
Abraços.
Satturnus! Excelente reflexão.
Sou levado a crer que o nosso Universo (no sentido mais ordinário da expressão) é Qliphótico.
Daí a estranheza do Iniciado ao se deparar pela primeira vez com Malkuth, o Reino, em aparente desordem, mas perfeitamente ordenável. E o que antes era de profunda inspiração divina fica agora relegado aos Céus de Assiah, pois pelo que obtive em breve pesquisa os Nomes de Deus na coluna V são diversas vezes atribuídos à Atziluth.
Seria impreciso supor que, conforme avançam os Aeons, os velhos nomes descem na "Escadaria de Jacó"?
Ou quem sabe, estejamos nós a escalando, mundo a mundo?
Dessa forma, não há melhor definição para a cabala em si que "orgânica", está viva! Eu não consigo imaginar uma manifestação de Deus que não seja de exclusividade de um universo, raça ou nação e que não seja ao mesmo tempo um intermediário entre nós e um plano mais elevado, um caminho que nos exaltará.
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