O som emitido no plano físico

Bom, foi dito aqui em certo artigo que o som que é produzido fisicamente interfere em no plano astral devido a vibrações e que não existe nenhuma entidade por trás disso; no uso dos mantras por exemplo. No hinduísmo de diz que os mantras são pedidos ao self superior no estado de transe, assim ele atende rapidamente o que é desejado; na umbanda (onde não estou muito aprofundado) a explicação é que quando o som flui fisicamente, se cria uma hora um polo eletromagnético que espalha multidimensionalmente o som e em sete dimensões se cria uma rede de energia (dependendo do que é emitido, do tipo de coisa, podemos ter a energia interligando as várias dimensões, ou a rede de energia de forma individual em cada uma das dimensões) e assim que o som age, através das redes de energia. Peço que argumentem sobre o assunto, dando a opinião exclusiva (ou não) de vocês.

Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei

Olá Jacky, saudações!

Sobre as dimensões astrais onde o som age, modestamente, eu não tenho conhecimento para explicar, acredito que somente a experiência própria pode ser relevante nas verificações e resultados. Julgo que o som interfere de maneira mais perceptível sobre as emoções.

O som é o movimento vibratório das moléculas, que são agrupamentos de átomos, as menores porções da matéria. Tudo o que nos cerca é matéria e ela encontra-se em estados como líquido, sólido e gasoso.

O som propaga-se em diversos meios como: sólido, líquido e gasoso. Porém, no vácuo, não há propagação do som, pois não há moléculas através das quais as ondas sonoras possam propagar-se.

Se pensarmos na produção de som por vocalização de mantras, estaríamos colocando determinada freqüência vibratória, primeiramente, em toda a estrutura física do nosso corpo e, posteriormente, para fora dele, isto é, no ambiente ao nosso redor, principalmente o ar.

Se todos os fenômenos ocorridos na matéria são causados por transferência ou transformação de determinada quantidade de energia, haveríamos de estar transformando dada quantidade da nossa energia, aliada à volição do pensamento, em um fenômeno físico sonoro que altera a constituição da matéria e isto, por si só, já é um resultado notável. Embora, obviamente, esta seja uma visão mística sobre o assunto.

Sobre o som e as emoções, existe uma percepção sinestésica que pode variar de acordo com quem capta o som. Porém, é interessante ter em mente o contraste causado entre, por exemplo, um acorde de Fá Sustenido Menor (F#m) e Fá Sustenido Maior (F#). Perceba o contraste por si mesmo e experimente a sinestesia:

• (F#) http://www.musica-e-acordes.com/acorde_piano.php?ch=F%23
• (F#m) http://www.musica-e-acordes.com/acorde_piano.php?ch=F%23m

Enfim, cada artista tem seu modo de produzir a obra conforme seu espírito dita, embora todos os artistas são unidos pela Arte, o que difere são os meios utilizados para se chegar ao resultado.

A B R A C A D A B R A
A B R A C A D A B R
A B R A C A D A B
A B R A C A D A
A B R A C A D
A B R A C A
A B R A C
A B R A
A B R
A B
A

Att,
Totem
Amor é a Lei, amor sob vontade.

Algumas rápidas considerações:

Não sabemos se existe o Astral, e ainda que admitíssemos a sua existência, não saberíamos definir precisamente a sua natureza... no entanto, entre nós que consideram verossímil a ideia de um “algo” que se identifique como tal, seja isso o que venha a ser, independentemente da vertente filosófica e modelo de realidade que adotemos ou onde quer que situemos este “plano”, estado, princípio ou coisa que o valha (quer dentro ou fora de nós, quer extremamente complexo e inteligente ou absolutamente simples, impessoal e autômato), acho que existe um consenso e que encontramos um nível de concordância quando admitimos que está coisa então nominada de “astral” está muitíssimo mais ligada à esfera sentimental do que qualquer outro princípio mental humano.

Dito isto, só me cabe assinar embaixo a respeito de algo mencionado pelo nosso colega Totem quando ele diz que julga que o som interfira de maneira perceptível sobre as emoções; ele está certíssimo! O som é matéria grosseira e, assim sendo, só pode agir sobre matéria de semelhante tenuidade, quero dizer, ele tem um raio de ação e não pode interferir diretamente naquilo que é pretensamente muito mais tênue. O som só poderá influenciar um campo energético criado pelo raio da ação sentimental humana se a mente for capaz de se emocionar com este som. O que modifica o “astral” é a mente, o estado de ânimo, a capacidade de sentir e se emocionar; o som, por si só, não influi em nada.

O mantra age no físico, na estrutura da matéria, seja vibrando e teoricamente ativando certas glândulas, seja sintetizando ideias e fazendo com que a mente se aquiete, se hormonize e se impregne de determinada intenção. A função do mantra é física.

Emoções e estados de ânimo, bem como a cultura, têm enorme influência em praticamente tudo o que fazemos, mormente nas tomadas de decisões.

A música, que é um produto cultural humano, presta-se à alteração de estado de ânimo através de uma modulação emocional.

Nossa cultura e ambiente social têm marcada influência nesse processo de modulação. Uma passagem interessante narrada por Yehudi Menuhin em seu livro A Música do Homem ilustra esse fato. O autor, exímio e aclamado violinista, em viagem ao Senegal, tenta tocar um instrumento que seria a versão “minimalista” do violino, o “riti”, sem sucesso. Por mais que dominasse a técnica de um instrumento de quatro cordas, não havia a mesma emoção suscitada na execução pelos nativos.

Vale destacar que duas pessoas de uma mesma cultura, com as mesmas preferências musicais e de um mesmo ambiente social podem ter emoções diferentes evocadas por uma mesma canção devido às suas experiências (ou falta delas) anteriores à audição. Por exemplo, uma música então considerada alegre que tocava durante o falecimento súbito de um ente querido pode ter se tornado agora aversiva, embora o escopo do autor fosse produzir a emoção “alegria”. Para outro, que não passou pela mesma experiência, a mesma peça pode não ser aversiva.

Associamos também outros sons às emoções: o ruído de uma britadeira, o canto de um pássaro, o barulho da chuva, etc.

Enfim, a música (não só ela, mas outros sons também), como evocadora de emoções (alegria, raiva, tristeza, medo) tem notória influência sobre o nosso estado de ânimo.

Esse efeito é tão poderoso que muitas culturas a colocaram a serviço do “sagrado” e praticaram a “sacralização” de suas peças, seus executantes e até de instrumentos para que estes servissem de “veículo para a manifestação do invisível” pela modulação emocional do ouvinte. Bem, a emoção é algo interno, invisível, praticamente onipresente na vida humana e que pode se manifestar de inúmeras maneiras.

Qualquer semelhança com deuses, demônios e congêneres é mera coincidência. : D

Muito obrigado pela a colaboração de todos (desculpa pela falta da minha com os erros ortográficos) e eu digo que foram argumentos desenvolvidos e lógicos; toda essa percepção me faz adicionar ideias a ou formular pensamentos. Sei que minha explicação sobre o assunto difere da a de vocês, mas mesmo assim eu digo que a emoção é importante na oração por exemplo, agora, na minha ideologia uma das coisas que torna ela talvez diferente é que eu acredito que o humano só de estar em transe, tem uma boa capacidade sobre repetições e demais vibrações por estar conectado a Deus.