Praticas de Visualização!

Olá pessoal. As praticas de visualização realmente são ferramentas primordiais para toda pratica magica?

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Visualização em técnicas de meditação (i.e., concentrar a imaginação em um quadrado amarelo por uma hora) ou em operações mágicas (i.e., visualizar os arcanjos com seus trajes e parafernália apropriada)?

Faze o que Queres, há de ser o Todo da Lei.

Voltei.

Fatalmente as técnicas de visualizações, de todas as espécies são essenciais para a realização da Magia.
Se tomarmos como exemplo o Ritual empregado pela Besta 666 para alcançar o Conhecimento e Conversação de seu Sagrado Anjo Guardião, temos a instrução oral que diz:

"Que o Adeptus Minor permaneça em pé, em seu círculo, no quadrante de Tiphereth, armado com seu Bastão e sua Taça; mas que execute o Ritual inteiramente em seu Corpo de Luz.".

Sendo, evidentemente que '"laeca scin" pode ser tomado pelo(s) corpo(s) sutil(is) do Mago. De qualquer forma, ele é algo que se destaca do corpo físico, e sabemos que exercícios basilares para tal controle do Corpo de Luz são baseados em visualizações crescentes.

De toda feita, AINDA, cumpre esclarecer que todos os rituais exigem uma grande parcela de visualização criativa. DE que outra forma as visualizações dos nomes divinos, das imagens telesmáticas, dos arcanjos seriam feitas. Isso pra citar o Ritual menor do Pentagrama que é um dos rituais fundamentais, iniciais e basilares.

Então, sim, a visualização - seja de tattwas, arcanjos, simbolos - através de exercícios, ou já durantes os rituais conforme citado, são de extrema importancia.

Amor é a Lei, Amor sob Vontade.

Fr. Anatta

Olá meu nobre. Não tenho algo em específico. Mas sou um admirador do sistema de Magia do Mago Franz Bardon e estou praticando os exercícios do 2°Grau referente as práticas de visualização de pequenos Objetos.

Ele enfatiza a grande importância nas prática dos cincos sentidos. Mas gostaria que alguns dos caros colegas venham compartilhar os efeitos "mágicos" no ato da visualização. Um exemplo que posso descrever é o seguinte: Se visualizo uma ROSA BRANCA com a FINALIDADE de causar um efeito EMOCIONAL em alguém, que é muito iracundo e colérico, com a FINALIDADE de proporcionar mais SERENIDADE e AFETO para com seus semelhantes.Só o ato de VISUALIZAR A ROSA com esta imensa INTENÇÃO, trará os resultados almejados? A prática da visualização não seria apenas uma FERRAMENTA DE INFLUÊNCIA PSÍQUICA para ajudar o indivíduo "acalmar os nervos" diante de suas adversidades? Desse modo, tal a prática de VISUALIZAR não seria uma ferramenta primordial se não estiver aliada ao desejo deste indivíduo de melhorar-se moralmente?

Sim, a prática da visualização é uma ferramenta de influência psíquica. Só não sei até que ponto você por meio dela exercerá de fato influência efetiva nos outros e também não sei porque motivo quereria interferir nos humores do próximo. Deveria ser um artifício para uso individual. que se adequasse às suas necessidades, já que é muito mais fácil que o seu subconsciente entenda um símbolo do que uma ideia passada pela peneira da razão.

Mas não tem relação direta com a imagem em si e sim com o que ela representa pra você, de forma que se a imagem de uma rosa branca acalma você, a imagem de uma cerveja gelada no final de um dia de verão pode ser mais interessante pra mim, ou o ruído do trem, ou emergir numa banheira morna... enfim, algo prazeroso e não necessariamente apenas visual. A imagem será vazia se não for imbuída de toda uma carga emocional e uma certa memória sensorial.

E esse lance de “melhorar-se moralmente” é muito relativo. Quem foi que disse que as pessoas tem que ser conforme nós achamos que elas deveriam ser. Quem sabe o camarada não quer serenidade e afeto e, naquele momento, ele queira sua dose de ira e cólera. Temos o direito de interferir? Não é a ira, os níveis da ira, e o controle da própria ira, também parte da experiência humana?

Sem dúvida. Os sentimentos inferiores como raiva e ciúme fazem parte da experiência humana. E se o indivíduo que adquiriu a prática da auto-análise e refletir por que tais sentimentos estão aflorando em sua alma, este certamente esta nas veredas da luz divina. No entanto, quando me expresso em interferir nos HUMORES de alguém que tem dificuldades de controle emocional, estou referindo-se aos indivíduos que nem sequer possuem consciência de seus sentimentos e tão pouco sabem sair de um inferno emocional para um céu sereno e tranquilo. A estes como Magos da luz que somos, devemos emanar nossas energias mentais para ajudá-los em seus sofrimentos e faze-los pela sua própria vontade voltar ao equilíbrio emocional. Acredito que pela prática da visualização e pela teoria dos Arquétipos de Jung, isso é possível.

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Inmelzel

Possível, possivelmente. Desejável, não tenho certeza.

Não sei se as pessoas devem ser protegidas de si mesmas. Eu absolutamente não me sinto no direito de determinar o que é bom ou mal pra o outro, nem de tampouco me intrometer no direito que cada um tem de lidar com suas próprias questões. E também não aceito muito bem interferências na minha própria vida. Não que eu seja exemplo de conduta, muito ao contrário, pois tampouco me sinto incluso na categoria “Mago de Luz”.

Eu na verdade sou um egoísta, que busca a própria salvação e costuma das as costas pra os outros. Até fico bem feliz em poder ajudar quem me solicita ajuda, mas procuro jamais me meter gratuitamente na vida dos outros, inclusive há quem rotule como “magia negra” esse tipo de intromissão. E muitas vezes tenho uma preferência meio mórbida por pessoas em conflito do que por pessoas “equilibradas”, acho-as muito mais interessantes e complexas. Tenho a formidável tendência para nutrir simpatia por aquele tipo de pessoa que não costuma despertar a simpatia de ninguém.

Mas já desvirtuei demais o seu tópico, que era sobre “visualizações” e não sobre “ética dentro da magia” e muito menos sobre “o que o aluvaia pensa das pessoas”.

sou um admirador do sistema de Magia do Mago Franz Bardon e estou praticando os exercícios do 2°Grau referente as práticas de visualização de pequenos Objetos

Uma pergunta pertinente: Franz Bardon recomenda várias vezes não passar para esse exercício antes de ter dominado totalmente a técnica de esvaziamento da mente.

Ocorre que para mim, concentrar-me em um objeto é mais fácil que esvaziar a mente, mas sempre me detive nesse experimento porque respeitei o conselho do autor.

Tenho lido em outro fórum sobre psiônica que o importante mesmo para a Arte é a meditação focal. Sinto-me inclinado a realizar os experimentos meditativos do Franz Bardon concernentes à psiônica mesmo sem ter mestrado o esvaziamento da mente.

O que acham disso?

Aluvaia. É Compreendida sua questão. Mas convido a você a refletir sobre a misericórdia e graça para com os seres humanos que necessitaram de sua "Força vital" para se levantarem de seus sofrimentos, da mesma maneira que Deus derrama seu Amor INCONDICIONAL para conosco.

Quanto ao "SCHAEZAR". Lógicamente considerando ao respeitoso sistema de magia de Franz Bardon, de fato não se pode passar os graus de forma preciptada.

Passei a praticar os exercícios do 2° Grau ao terminar durante 1 ano e meio de trabalho os Espelhos Branco e Negro como mencionado no livro. Já possuo 110 características negativas do brando e 105 do Negro referente aos quatro elementos, alternando com os exercícios de respiração consciente e meditação no domínio do pensamento.

os Exercícios de visualização com pequenos objetos estou dando iniciativa. Estou observando na pratica como desenvolver os cincos sentidos: OFATO, PALADAR, AUDIÇÃO TATO E VISÃO é de grande importância nas artes mágicas para quaisquer sistemas.

Grato pela informação da PSIÔNICA. Algumas dúvidas concernentes as práticas de visualização acredito que serão dissolvidas através de fenômeno paranormal no qual vou pesquisar com mais profundidade

ETHAR. De fato não minha IDENTIFICAÇÃO com a Magia é referente ao Hermetismo associado ao Sistema do Mago FRANZ BARDON

Aluvaia. É Compreendida sua questão. Mas convido a você a refletir sobre a misericórdia e graça para com os seres humanos que necessitaram de sua "Força vital" para se levantarem de seus sofrimentos, da mesma maneira que Deus derrama seu Amor INCONDICIONAL para conosco.

Deu errado meu post, mas vamos lá...

Sem querer polemizar demais a respeito da minúcia, mas essa é também uma característica meio em comum demais com o vampirismo pro meu gosto. Não sei se gosto dessa relação de dependência.

Uma coisa é trocar, outra coisa é ceder; favorecer parte em detrimento do todo.

Cares,

me desculpe se divago das minúcias discutidas, mas tentarei me ater ao tema o máximo possível. Como o Dylax e outros amigos mais chegados, estou escrevendo um livro de lições "101" de Magia Cerimonial. Pulando os prolegômenos e as exercícios mais basilares, inicio indicando o que chamo pelo termo - afanado do Bardon - de Magia Elementar. Elementar pq: 1) difere da elemental (que PARA MIM são proveniente das fontes naturais), 2) são elementares, basilares, principiológicos.

Nesses exercícios, eu começo com as conhecidas respirações dos elementos, que não deixa de ser (se não for completamente em sua essência). A grosso modo é a evocação dos elementos (Fogo, Água, Ar e Terra), de forma a emaná-lo do copo (astral?) do mal Magista. Posteriormente, passamos a moldar essa energia, misturar mais de um (ou todas) e dar uma vontade a essa Forma-Pesamento-Golem. (Indico a leitura de Liber CCCLXVII -
De Homunculo)
Retomando, todo e qualquer exercício de visualização/respiração/imaginação criativa objetiva fortalecer a vontade do mago a fim de que o mesmo possa exercitar seus rituais no corpo de luz e seu templo atrás.

93!

Fr. A.

Grato meu nobre pela indicação da leitura do Liber CCCLXVII.