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Eu tenho visto por ai, pessoas que falam sobre essa tecnica como se nescessitasse apenas de gnose para o resultado, e eu gostaria de ouvir de alguém que não passe pano grosso sobre esse assunto, a importancia da neurolinguitica por exemplo nesse assunto. E quando me refiro a neurolinguistica, me refiro à aquela postura de controle em não pensar no desejo de forma alguma. Que existem pessoas que fantasiam as coisas e enganam a si mesmos trazendo descredito a essas técnicas isso não é novidade. Haveria alguém aqui disposto a comentar de maneira objetiva o funcionamento dessa tecnica? Como teoricamente acontece? Sei que já há muito na literatura caotica sobre, mas enfim, é interessante ouvir de alguém diretamente. Eu sinceramente levanto essa questão por que posso entrar em gnose quando quiser, de certa maneira, mas acredito que o resultado depende de um conjunto de atuação em mais de um habilidade psiquica. Agradeço desde ja.
93,93/93
Pontuação horrivel, tava com preguiça de ler a pergunta antes de postar. Perdão. Rs
Vista grossa*
Comentar de maneira objetiva, não. Mas de maneira subjetiva e ambígua eu me disponho. : )
Se o tópico é um questionamento de “como se dá” o processo mágico em si teremos, muito possivelmente, tantas possibilidades de resposta quantos expectadores da questão, e sendo essa uma técnica oriunda da então chamada “Magia do Caos”, tomo a liberdade de responder em conformidade com o que parece ser a opinião oficial do Ministério da Caotagem, que é dizendo que não existe opinião oficial alguma. As coisas acontecem (ou parecem acontecer) e isto se dá por um bom motivo, aliás por muitos motivos, por todos eles e, na verdade, por nenhum deles, muito antes pelo contrário.
Mas é claro que se a questão diz respeito meramente à “técnica”, algo pode ser comentado, ao menos sobre essa primeira metade do processo que engloba o rudimento mais elementar da magia e que consiste em justamente enganar a si mesmo ou, pelo menos, a uma parte muito presente de si que é o que se convencionou nomear de “censor psíquico”.
Chovendo no molhado, formula-se mentalmente um desejo, cria-se uma representação deste desejo (gráfica, mântrica, olfativa... seja o que for), e atingindo-se um estado de Gnose lança-se esta representação para a Mente Inconsciente.
Vamos às analogias: Um apicultor (desejo sigilado) precisa abrir uma ruidosa caixa de abelhas (sua mente) para chegar aos favos (inconsciente) onde poderá se apoderar do mel (a magia efetivamente); para chegar ao delicioso ouro doce precisa passar pelas operárias (censor psíquico) e para isso precisa sedá-las um pouco fazendo uso de um fumegador (estado de gnose).
Esta é a parte fácil. A parte difícil é impedi-las de vir atrás de você. Eis a necessidade de esquecer, caso contrário você deixa o mel cair e ele se perde.
Mas como esquecer? Bom, pra isso é necessária acuidade mental, mas como um meio e não como um fim. Essa acuidade é, na verdade, o contrário daquilo que você precisa, mas para alcançar o que necessita deve elastecer a capacidade da mente em todos os sentido. É como fortalecer uma musculatura para ter delicadeza. É a mesma tonicidade muscular que permite que seus dedos se espalmem completamente que faz com que sua mão se feche com força. Entende aonde eu quero chegar?
É claro que eu não vou lhe dar uma fórmula pronta, uma lição de esquecimento em 7 passos; não (só) porque eu seja um sacana que gosta de citações vagas e obscuras, mas porque eu não tenho mesmo. E tampouco acho que exista uma mesma fórmula aplicável a todos. Aliás, pessoalmente acho a amnésia uma chatice. No entanto, a "literatura ocultista" está repleta de exercícios e experimentos. Dharana não é outra coisa senão um conjunto de exercícos para conseguir fortalecer a capacidade mental. Acha um saco? Eu também. Inove, faça diferente. Crie sua própria brincadeira, sua própria crise, sua própria magick.
Relendo depois de postar, me ocorreu pedir desculpas por comparar sua mente a uma ruidosa caixa de abelhas. Não foi muito cortêz. Nada pessoal, não leve a mal. : )
Não se desculpe! As nalaogias foram ótimas!! Principalmente a da abelha; a do musculo também. Muito obg.