Antes que me repreendam por andar por ai pensando nesse tipo de besteira, ressalto que isso não tem nenhuma importância maior, mas por mera curiosidade gostaria de comartilhar uma constatação interessante a respeito da transição aônica e da mudança arquetípica que essa influência pode estar trazendo até para as religiões do aeôn passado e suas novas versões.
Dia destes me surpreendi foleando (acho que era) uma "Isto É" antiga que falava a respeito das igrejas evangélicas e sua popularidade absurda em nosso país em comparação com a Católica, tendo em vista que vivemos num país considerado como um dos mais católicos do mundo, etc.
Soltando perigosamente as rédeas do pensamento comecei a divagar a respeito das diferenças cruciais entre elas e de dei conta que o "Jesus" de uma em muito difere do "Jesus" da outra.
Ainda que ambos possívelmente mantenham potencial vampirizador, enquanto o arquétipo divino católico é o de um deus "bonzinho", coitado e moribundo, o deus evangélico é furioso, iracundo, duro, operador de "milagres" e expulsador de "demônios", assemelhando-se mais ao Jeová hebreu do que ao cordeiro que veio para quitar os pecados.
Além do que, ao contrário do que prega hipocritamente o catolicismo, as religiões evangélicas pregam (e cobram) a riqueza, a fartura e a "alegria".
Então vamos à questão:
Partindo do pressuposto que deuses são aquétipos ou receptáculos (elementais artificiais) dos quais se cria (ou não) determinadas imagens telesmáticas e nos quais se pode represar determinada energia. Pergunto-lhes...
É possível que em uma roupagem antiga uma nova força esteja se manifestando?
Uma mudança no arquétipo é inegável, assim também como a derrocada de uma religião e a franca ascensão da outra, mas isto poderia estar acontecendo por uma harmonização inconsciênte com uma influência aeônica. Uma espécie Hórus deturpado que nasceu ou se transformou a partir de um Osíris com um pé na cova?
É possível que no astral existam dois "Jesus"?