Prezado AJM;
Perfeito!
Uma desordem que precisa ser resolvida.
Obrigado e forte abraço!
Prezado AJM;
Perfeito!
Uma desordem que precisa ser resolvida.
Obrigado e forte abraço!
Uau, a coisa ficou complicada por aqui, muitas referências, transcrições esquisitas que mais parecem trechos do Principia Discordia (hehehe...) e etc, mas vou tentar alguns apontamentos. O Conceito de Ego como Lorkshem colocou, precisa ser um pouco mais clarificado. Sitou-se Freud, ok, na segunda tópica ele realmente faz essa classificação do chamado aparelho psíquico, da seguinte forma: tendo o id, o superego e o ego. O Id como a instância primal dos instintos, o superego como o moderador das pulsões e o ego como uma estrutura que opera nos chamados processos secundários (o plano da realização factual dos desejos, sendo os processos primários a realização imaginal, simpática de um objeto desejado). Então, tem-se o ego como uma estrutura composta pela percepção e tratamento das sensações, que aliadas à subjetividade geram as chamadas percepções, um elemento da lida com a realidade objetiva, assim sendo, importantíssimo para o fenômeno da consciência! Para Freud, um ego atrofiado é um elemento patológico, encontrado em diversos transtornos severos...
As chamadas personas, por sua vez, são os repertórios comportamentais dos diversos papéis que desempenhamos no cotidiano e na lida com terceiros. É dito que são máscaras, por tratarem de interpretações do que por assim dizer se espera de uma determinada posição ou função, mas isso ñ é algo ruim como ficou subentendido, basta ter seu acervo de máscaras devidamente disposto. Por exemplo, papéis arquetípicos como a paternagem ou a maternagem, o guerreiro, o sacerdote (e pq ñ o iniciador), e as profissões como temos hj (advogado, médico, engenheiro), são personas que desempenhamos. Eu sou por exemplo o militar, o universitário, o amigo, o marido, e etc... percebem? Os Junguianos costumam brincar com uma alegoria interessante, que as personas, enquanto máscaras, são espelhadas no seu interior (a parte que fica voltada para o rosto), e que ao desempenharmos os nossos papéis ao longo da vida, nos descobrimos cada vez mais, como que nos olhando nestes espelhos.
A personalidade, por sua vez, ñ é uma estrutura situável na psique como as instâncias anteriores, ñ é fixa ou pode ser tocada ainda que clinicamente, é um constructo (um... arranjo virtual, hipotético) do comportamento básico de cada um. Então é dito que fulaninho é mais ou menos irritadiço que outro, ou que beltrano é calado mesmo (é da sua personalidade...). Óbvio, o conceito oscila de escola para escola, mas vai por aí.
O self, esse é complicadinho de definir... e adiantando o assunto, fala-se muita besteira no meio exotérico sobre esse conceito... mas vamos tentar: Titio Jung dizia que o self é a condição onde o psiquismo encontra a harmonia entre os opostos, o apaziguamento das contradições, das dicotomias. Onde o indivíduo aceita a plenitude de uma condição, e extrai o melhor dela para sua vivência. Lembra a definição fenomenológica de consciência, não como algo fixo, mas um movimento, um arranjo, ou disposição das idéias, da intuição e reflexão. No fim da sua carreira Jung rompeu com o conceito de que o self identifica-se com a figura de Cristo ou Buda (e pq ñ o próprio SAG?...rs), dizendo que qualquer associação do self a uma imagem tratar-se-ia de uma projeção, ao invés da exposição à experiência do self. A iluminação mística costuma vir recheada de fantasias que depõem a favor de um ser humano glorificado, com super poderes, capaz de mover as nuvens e conhecer o passado e futuro; Jung dizia que os pré-conceitos acerca da experiência selfítica induzem o indivíduo a experiências compensatórias, mais para atender as expectativas do que qualquer outra coisa. Mas imagine, o que você faria se o resultado de sua jornada iniciática fosse simplesmente se tornar um sujeito feliz, consciente da sua finitude, um humano sem poderes, mas com a exata medida de potencialidades, capacidades e propósito? Seria essa a aniquilação do abismo, o esvaziar-se de expectativas do Ter e doar-se ao Ser? (pela experiência do TODO Ser, ou do Não Ser... a Noite de Pan). Não conseguimos nem desbravar todas as nossas capacidades, sermos integralmente humanos, imagina querer ser qualquer coisa além disso?
No fim da sua carreira Jung rompeu com o conceito de que o self identifica-se com a figura de Cristo ou Buda (e pq ñ o próprio SAG?...rs), dizendo que qualquer associação do self a uma imagem tratar-se-ia de uma projeção, ao invés da exposição à experiência do self.
Nunca notei esse rompimento. Interessante... Poderia citar?
Perfeitamente, acontece q costumo ler as postagens no trabalho, como faço agora por exemplo, e meu material fica em casa. Lembro de um fichamento que fiz que pode ajudar, mas aqui mesmo neste pc tenho salvo alguma coisa:
"Durante 1900 anos fomos admoestados e ensinados a projetar o Self em Cristo, e dessa maneira bem simples foi isto retirado do empírico – para alívio dele – e assim foi-lhe poupado fazer a experiência do Self, ou seja, a unio oppositorum." (carta de Jung a Herbert Bowman de 18 de junho de 1958).
Tem outras cara, mas tenho que fuçar mesmo, daí acho e compartilho aqui, pode deixar. Pode parecer uma afirmação leviana à primeira vista, mas é na verdade uma mudança de paradigma sobre a forma de se relacionar com o self, não almejando em primeiro plano alterar conceito que o busque definir.
Ah, um outro livro bem legal que eu recomendo, também tratando de pensamentos de Jung compartilhados por meio de correspondências, já no fim da sua vida, é "O Círculo Hermético", de Miguel serrano. Fala da relação de Jung. Serrano e Hermann Hesse. Acho até que tem coisa lá sobre o que tratamos.
Abraço de força;
Valeu por esclarecer, vou procurar ler mais sobre isso. Não havia entendido a colocação do ‘rompimento’. Pensei se referir a um ’rompimento’ com a teoria que apresenta a dinâmica do arquétipo, vide Aion e outros.
Falando do S.A.G:
Na minha opinião (que pode mudar com o tempo e a experiência [:mrgreen:] ) não penso que a projeção do “Self” possa ser referida a esse termo com muito facilidade. Até porque é um termo obscuro que geralmente muda de 'proporção' conforme o trabalho e a pesquisa pessoal progride e em fraternidades como a A.’.A.’., por exemplo, esse trabalho tem uma metodologia específica pra que ninguém se intrometa na tomada de consciência dessa 'porção' (ou individuo). Cada um tem que descobrir por si quais meios são mais adequados pra intercambiar esse contato. De certa forma acho que acontece o mesmo com o 'Cristo', mas em proporções diferentes. A posição de centramento, totalidade e reconciliação de opostos é o que está implícito e a projeção em primeira instancia é necessária pra sacar esse movimento e poder integrar. Esse lance da retirada da projeção desses 'símbolos' também fica patente nos Sermões.
Abraço!
93.
Rendeu em ?
[:D]
Rs, podes crer, mas até que gostei, foi muito interessante todo o desenrolar do tópico. Qto ao SAG minha alusão incluindo-o entre as "Imagos" de projeção do self foi uma generalização, mais pra se se fazer entender do que buscando uma exatidão. Até pq o SAG aparece no percurso iniciático ñ como consecução final, mas uma tarefa intermediária (mas já muito elevada!), por assim dizer; se pegarmos por exemplo os graus como distribuídos na Árvore da Vida. A revelação do SAG (seu Conhecimento e Conversação), Mutatis Mutandi, seria a chamada experiência noética à luz da psicologia transpessoal. É uma exposição numinosa que serve de alento à busca (como que demonstrando o bem trilhar, e que o psiquimismo está sendo ordenado) e um divisor de águas, pois a essa altura da busca uma série de projeções já foram assimiladas, e com a individuação a largas passadas reduz-se cada vez mais a necessidade de mestre visíveis. Uma vez li um ensaio chamado Carta a um Aprendiz (Numa revista thelêmica da década de noventa que circulava no Rio de Janeiro, Safira Estrela) que a máxima "Quando o discípulo está pronto o Mestre aparece", deveria ser substituída pela seguinte: "Quando o discípulo está pronto, o Mestre DESAPARECE!"...rs.
Abraço de Força;
Faze o que tu queres há de ser tudo da lei.
Uma vez li um ensaio chamado Carta a um Aprendiz (Numa revista thelêmica da década de noventa que circulava no Rio de Janeiro, Safira Estrela) que a máxima "Quando o discípulo está pronto o Mestre aparece", deveria ser substituída pela seguinte: "Quando o discípulo está pronto, o Mestre DESAPARECE!"...rs.
Abraço de Força;
- Magister Ludi.
rss muito interessante luizBrites!
Essa analogia apesar de ser de certa forma engraçada explica algumas duvidas que pairavam neste tópico sobre a personalidade.
Forte abraço!
Care Fratres
93!
"Choronzon é o Demonio da Disperção". A bom entendedor meia palavra basta!
Afim de contribuir um pouco com o assunto, o melhor método de entender o assunto sobre o EGO se encontra nas obras Crowleyanas!
Em Comentários de AL que se encontra no http://www.hadnu.com tem uma parte (não lembro qual agora) que fala sobre a formula de dissolução do EGO não na forma literal, mas lendo com atenção, meditando fala ou entende-se o principio dessa operação.
Uma Analise de um ponto do link abaixo entre (...) postarei interpetrações!
Link: http://www.astrumargentum.org/arquivos/ht/ego.htm
"O mestre. O mestre cuida de nós. O mestre não nos machucaria. O mestre quebrou a sua promessa. Não peça a Sméagol. Coitado, coitado do Sméagol. O mestre nos traiu. Malvado. Traiçoeiro. Falso. Nós deveríamos torcer seu pescocinho nojento. Matá-lo! Matá-lo! Matar os dois. E então, nós pega o precioso e nós se torna mestre! Mas o hobbit gorducho sabe. Está sempre de olho em nós. Então, nos arranca os olhos. Nós arranca os olhos dele e faz ele rastejar. Sim! Sim! Nós matamos os dois. Sim... Não! Não! É arriscado demais. Arriscado de mais."
Sméagol/Gollum - O Senhor dos Anéis
(Dualidade toda forma de divisão contem o égo! O sofrimento vem da dualidade! Tudo é uno e são os nomes que damos as coisas que divide, separa uma coisa da outra! Veja a disputa entre Vontade x Pensamento! Liber Al vel Legis comentado explica melhor alguns pontos. Antes das Criticas citarei alguns exemplos: o Ternario que se resume no Uno que é equivalente a ALEPH o Tolo equivale ao Zero, Nada! Assim podemos fazer com tudo no Universo reduzindos a nada. É preciso estudar o todo para entender as partes e as partes para retornar-mos ao todo. Melhor explicação do texto, ou mais claro seria que: A vontade deve ser unica, desprendida da ânsia de resultado, não existe fim o universo perdura porque é, não queira o resultado, deseje sempre mais e mais. Poderia escrever um Livro entre esses parentes, mas podem complementados, desdize-los, afinal Faze o que tu queres!)
O entendimento é individual, não podendo ser passivos de informações e esta ai o Método de analisarmos tudo que lermos!
Se alguem nos pergunta algo e postamos citações, temos a obrigação de entender o que postamos, não adianta posta uma resposta que nem mesmo entendemos!
Att,
G.'.
"Choronzon é o Demonio da Disperção". A bom entendedor meia palavra basta!...> não adianta posta uma resposta que nem mesmo entendemos!...
Rs...
Nada mais tenho, apago.
Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.
Prezado luizfBrites;
Estamos em um forum e na minha concepção este local é para discutirmos, debatermos e refletirmos sobre os assuntos aqui expóstos tanto que nos foi sugerido uma literatura eclética no que se refere a dogmas, métodos e sistêmas que no final como discutido no tópico dos métodos eu cheguei a conclusão que vão todos dar mesma coisa e todos possuem praticamente a mesma essência. Seja ocidental ou oriental.
Creio que isso se deva ao fato de adiquirirmos um conhecimento geral sobre o assunto vendo e anlizando cada óbra, cada autor e cada sistêma pois se nao fosse assim creio que deveriamos estudar somente as obras da Santa A.A., da Goldem Dawn e da OTO.
Não se sinta constrangido com suas duvidas e seus posts. Creio que quando temos duvidas temos de questionar, ler, perguntar e refletir e este forum tem me exclarecido várias duvidas.
Um dia chegamos na verdade absoluta. Póde demorar uns dias ou alguns milénios. Depende de nós!
Forte abraço!
?annnnn?
Meu caro, acho que ñ entendi o que vc quis dizer.
Abraço de força;
Faze o que tu queres ha de ser tudo d Lei!
Como postou o prezado Guthiere:
Maldito ego seja por todos eons!
E acrecentando:
A lei do mais forte.
Essa é nossa lei e alegria do mundo.
Os escravos sevirão.
Esse forum é muito bom!
Para mim, Eu, o que posto é verdade porem agora vai demorar para Eu postar novamente!
Alias, o que é verdade? É o que conhecemos, o que estudamos ou o que constatamos?
Todo mundo explica e a ciencia aprova e classifica.
Termina-se um ciclo e começa outro! Alegrias de uns tristeza de outros.
Minha cara tai para quem quizer bater, sem hipocrisia.
Porem não responderei mais nada!
Muita verdade a todos por todos Eons!
Fui!
Camarada, no meu último post q ñ destinado a vc, parafraseei certos trechos do que o outro camarada comentou, por conta de ter achado a resposta dele capciosa, daí vc entrou e entendeu algo q ñ sei o q, talvez q eu ñ soubesse do que se tratavam os termos que ele usou (Choronzon, p. ex.), e me pareceu cortez como que me insentivando a perguntar sobre o q ñ sabia. Daí agora vc vem com essa pérola aí... rs, ñ entendi sua amistosidade de último. Mas tá tranquilo; Não há lei além de faze o que tu queres.
Abraço de força;
Espero que você leia…
O ego, na minha opinião, é algo que protege o ser humano, se seu ego é grande sua auto-estima fica elevada e você fica menos propenso a “ataques”, o que quero dizer é que a unica definição que conheço dele é essa, existem outras, por clarividencia de escrita você pode decifrar, boa sorte.
edit: pqp eu posto o bagulho 10 anos depois e ainda espero que o cara leia e brincadeira
@azrael1 irmão, graças a você eu li todo o tema e debate do pessoal sobre o Ego, mas também ri muito agora no final lendo teu último comentário PQP
O Ego é incrivelmente bom e pode ser incrivelmente destruidor!
Veio-me á memória um dos textos de Crowley e do Livro da Lei. Ter pena do outra, na verdade, estamos a nos auto-destruir e a tornar o outro “pequeno”. O egoísmo é essencial para a evolução de ambos. Ensinar a pescar e não dar o peixe, é uma boa forma de ser egoísta. Se o outro não quer isso, devemos amar o nosso egoísmo e deleitarmos nele.
Um Thememista deve (sempre) ajudar no sentido de ser (sempre) egoísta ao ponto de a amar (egoísmo).