Bom, como esse assunto se refere à Iniciação gostaria de postar aqui e perguntar para os caros frateres o que é de fato o Guardião do Umbral? Qual a visão da A.'.A.'. perante ele? [[:o]ops:]
Eu diria "esquece esse assunto"...rs.... mas falando sobre, primeiramente não deve ser interpretado como um ser.
O "confronto com o habitante do umbral" seria o confronto com suas próprias falhas e negligências, e ocorreria na passagem pelos véus.
Do ponto de vista de quem cunhou o termo, tem bastante coisa aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Guardian_of_the_Threshold
http://en.wikipedia.org/wiki/Dweller_on_the_threshold
Também:
Caríssimo Haohmaru,
Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei
Penso talvez equivocado, que tu está preocupado com as ordálias e desafios que possam surgir no ato de passagem, especificamente ao grau de Probacionista, já que teus três meses de estudante terminaram, ou estão para terminar. Minha curtíssima vivência no ocultismo e limitada experiência com o sistema da Santa Ordem mostra que tais ordálias, chamemos assim por convenção, não são instantâneas no ato de “iniciação” ou à partir de uma determinada cerimônia. Muito pelo contrário, toda iniciação é obtida ANTES da cerimônia, que é apenas uma formalidade que confirma que tu alcançaste o objetivo. Digamos que haja uma ordália para tí no período de Estudante... Já a está vivendo. Quem sabe seja o medo, que é o fracasso e o percussor do fracasso? E digo isso com respeito fraternal.
Amor é a Lei, amor sob vontade
Muito pelo contrário, toda iniciação é obtida ANTES da cerimônia, que é apenas uma formalidade que confirma que tu alcançaste o objetivo. Digamos que haja uma ordália para tí no período de Estudante... Já a está vivendo. Quem sabe seja o medo, que é o fracasso e o percussor do fracasso? E digo isso com respeito fraternal.
93
Vamos lá.
Como foi dito, sobre iniciação ser obtida antes da cerimônia, na AA é assim a cerimonia serve para marcar a transição do grau, pois os graus não são atingidos formalmente, é preciso vivenciar todas as tarefas do grau, mas em outras ordens não. Ex: Maçonaria.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A prova de fogo, de Dierec Bouts, o Velho (1415-1475)."Ordálio ou ordália" é um tipo de prova judiciária usado para determinar a culpa ou a inocência do acusado por meio da participação de elementos da natureza e cujo resultado é interpretado como um juízo divino.[1] Também é conhecido como juízo de Deus (judicium Dei, em latim).
Na AA é conhecida como Provas, geralmente usadas em testes para saber o nivel de aprendizado.
Agora respondendo sobre "Medo", consulte liber OZ.
"A Lei do Forte: Essa é a nossa lei e a alegria do mundo." (AL 2.21) [;)]
Att,
G.´.
93.93/93
Caros amigos,
93
Bom vou-lhes ser sincero, durante todo esse tempo que conheço a A.'.A.'., nunca vi e nem ao menos ouvi falar de um ESTUDANTE dos mistérios que após três meses conseguisse ser admitido como PROBACIONISTA, pois a partir de três meses de estudo é que o ESTUDANTE pode pedir o teste por e-mail. e para responder o mesmo demora algum tempo.
E em sua grande maioria eles nem conseguem responder o questionário por completo, mesmo tendo se passado meses de estudo.
então não há motivos para preocupação e sim para estudo, estudo, estudo...
A lei é para todos,
Amor é a lei, amor sob vontade.
Fraternalmente:
THIAGO CARDOSO.
93
A vontade não pode ser duas, mas uma.
Tu deves:
Descobrir qual é a tua Vontade.
Fazer a tua Vontade com:
a) propósito único;
b) desprendimento;
c) paz.
Muitas pessoas querem uma duzia de coisas ao inves de concentrar-se em UMA.
Att,
G.´.
93.93/93
Nossa, se for para responder aquele questionário que se encontra no site vai MESES de estudo .... achei muuuuito completo mas também complexo ... o que me sugerem se fosse para responder aquilo?
APRENDER astrologia, cabala, magia cerimonial, e etc?
Caros amigos,
93
Háááá....imagina quando você ver o questionário para o grau de Zelator, que é onde a coisa pega. rsrsr
Mas é claro que se estiver com um propósito Verdadeiro, nada lhe impedira.
93,93/93
Ftt:
THIAGO CARDOSO.
Caros amigos,
93
Háááá....imagina quando você ver o questionário para o grau de Zelator, que é onde a coisa pega. rsrsr
Mas é claro que se estiver com um propósito Verdadeiro, nada lhe impedira.
93,93/93
93
O questionário para zelator, dá para tirar uma base daquele do Crowley, não é nada fácil, só penso que os livros a ser lidos devem estar relacionado com o questionário, inclusive os rituais pedidos na ordália.
Att,
G.´.
93.93/93
Ftt:
THIAGO CARDOSO.
Ih, pelo contrário. Currículo do Neófito não tem lá grandes novidades. Tudo depende é de colocar a mão na massa, a começar pelas seções V e VI do Liber O!
Ver Antroposofia, de Rudolf Steiner um desdobramento dissidente da Teosofia entre final do seculo XIX e inicio do XX, se não me engano em "O Conhecimento Iniciático".
Muitas respostas e nada em relação ao que o colega perguntou.
Ninguém aqui atravessou o umbral no plano Astral ? Gostaria muito de saber sobre também
Existe algum libri que explica isto com mais clareza ?
Obrigado..!
Umbral no Astral ...
Qual Astral e Qual Umbral?
Liber AL, Liber 418, Liber 65, Liber 111, Diário de Motta com Liber 261, etc. (todos esses com seus respectivos comentários.)
Umbral não é um termo especifico a uma experiência 'unica'. O tal do Astral, muito menos.
93.
P.S - Alguém pode 'passar' por um 'umbral' sem nunca ter acesso consciente a Yetzira.
Muitas respostas e nada em relação ao que o colega perguntou.
Ninguém aqui atravessou o umbral no plano Astral ? Gostaria muito de saber sobre também
Existe algum libri que explica isto com mais clareza ?
Obrigado..!
A resposta já foi respondida varias vezes...
E vc deve estar confundindo o Guardião do Umbral que se refere ao Abismo que está ao nivel de Daath na Arvore da Vida com zonas astrais como a Umbra rasa e a Umbra profunda...
O Primeiro se trata de um nivel de consciencia e o segundo de uma zona astral.
Os dois não devem ser confundidos...
Lorkshem foi exatamente isto, obrigado pelo esclarecimento.
Abraço !
Bom, agora que ja sabemos a diferença entre, minhas duvidas são:
Devo enfrentar o gardião com que?
com o agape?, 10 mandamentos?, ambos?.
Como defino o que é erro e o que é certo?.
Preciso de uma luz, espero que alguem me ajude nessa dificil tarefa.
Grato.
Devo enfrentar o gardião com que?
Pode parecer uma frase feita, mas quando chegar a hora, ou talvez bem antes disso vc saberá o que fazer!
Leia os textos indicados nas postagens anteriores que provavelmente vc descobrirá "Sozinho"! [:D]
Com os libris que foram mencionados aqui de fato já é possível esclarecer muitas coisas.
Obrigado pessoal !
Fonte: http://www.astrumargentum.org
O Umbral
- O umbral está diante da 'porta' ou pilone' de Daleth (Daleth significa porta; sua atribuição é Vênus, puro Amor, e seu Caminho é de Chokmah a Binah, a base do triângulo das Supernas. Esta 'porta' é assim em tudo um símbolo apropriado da entrada à Iniciação.) Portanto o 'umbral' está abaixo do Caminho de Daleth na Árvore da Vida; isto é, é o Abismo.
O simbolismo acima refere-se estritamente à Consecução do Mestre do Templo; mas sua verdade é refletida no tecnicamente correto relato da Iniciação do Dominus Liminis a Adeptus Minor. Aí a 'porta' é o terceiro Recíproco ou Transverso Caminho (Daleth é o primeiro), Pé, que significa boca - a porta dos órgãos da vida. Pé é letra do Atu XVI, a 'Casa de Deus' ou 'Torre Fulminada'. O Hieróglifo representa uma Torre - simbólica do Ego em seu aspecto fálico, porém encerrado, isto é, separado. Esta Torre é ferida pelo Relâmpago ou Raio da Iluminação, o impacto do S.A.G. e a Espada Flamejante da Energia que procede de Kether para Malkuth. Da torre são arremessadas duas figuras formando, pela sua atitude, a letra Ayn (xx); estes são os gêmeos (xx) (Horus e Harpócrates) nascidos da abertura do útero da Mãe (o segundo aspecto da Torre como uma 'fonte encerrada', uma 'fonte selada' ou 'murada'[;)]. Eles representam, com referência ao aspecto másculo da Torre, os espermatozóides (Ayn é Capricórnio, o signo em que está o Sol no Solstício de Inverno L.N., quando o Novo Ano começa) emitidos pelo impacto do Orgasmo (Relâmpago ou Raio) e é 'arruinado' pela perda da ereção.
No 'umbral', o Dominus Liminis é ameaçado pelos Caminhos de Nun, Samekh e Ayn, os Atus XIV, XV e XVI (Temperança ou Restrição, Morte e o Diabo), os quais surgem de Tiphereth, a morada de seu Anjo, para impedir a passagem dos profanos da Ordem Externa da A.'. D.'. .
A diferença principal (em essência) entre as fórmulas das duas Iniciações, na R.R. et A.C. e na A.'. A.'. respectivamente, consiste em que o Adeptus Exemplus está completamente abaixo de Daleth se bem que ele cruzou o Segundo Caminho Recíproco Teth em seu progresso para se tornar Adeptus Exemptus, e não tem Caminho pelo qual possa viajar (a não ser Gimel, que leva de Tiphereth a Kether, não de Chesed a Binah, que é onde ele vai; isto é para conservar fora os profanos da Ordem Interna da R.R. et A.C.); enquanto que o Dominus Liminis já atravessou o Caminho de Pé para atingir o Grau de Philosophus, e o umbral está dentro, em vez de fora, do Pilone.
O significado disto é o seguinte:
Em cruzando o Abismo, o fito é aniquilar o Ego e suas faculdades por completo. Em simbologia cabalística: o fito é atingir a Zero. O perigo consiste portanto na identificação da consciência, ou 'ponto de vista', com qualquer dos produtos de desintegração.
Chorozon, portanto (nome pelo qual nós designamos a idéia da dispersão), não tem lugar na Tríada Superna. O umbral de iniciação, o Abismo, jaz completamente abaixo da porta de Daleth. A complecção da desintegração, a impotência (xx) e preguiça (xx) são garantidas pela ausência do amor (Daleth), o qual de outra forma poderia enfeixar os eventos dissipados para formar uma unidade (Em Liber 418, Sétimo Aethyr, nós aprendemos que se os Irmãos Negros pudessem apenas contemplar a Deusa do Amor - Daleth - acima deles, eles poderiam ainda chegar à Compreensão (Binah).
Na iniciação a Adeptus Minor, as condições são completamente diversas. O fito é a consecução da unidade, não da negatividade, e não existe tal perfeição nas Sephireth do Ruach: Chesed, Geburah, Tiphareth, as quais compõem os Graus da Ordem Interna (R.R. et A.C.) como necessariamente excluindo Choronzon dos três Graus A.'. A.'. O estudante é aqui referido às Torres Elementais de Vigilância de Sir Edward Kelly (Veja-se o Equinócio I, volumes vii e viii). As quatro Tábuas Elementais (12 x 13) são ligadas pela pequena Tabuleta do Espírito (4 x 5), ou (quando as tábuas são arranjadas de forma a mostrá-las cada qual uma sub-seção da unidade de Tetragrammaton) por um cruz negra contendo as letras desta pequena Tabuleta do Espírito. Os nome de demônios malignos são notavelmente formados ao tomarmos algum símbolo imperfeito e desequilibrado das Torres de Vigilância, tal como um nome bilateral de debaixo da barra de Cruz de Calvário em qualquer dos ângulos Menores - e prefixando a letra apropriada da Cruz Negra.
A doutrina assim implicada é que a natureza do Espírito não é somente representada por Shin, o Espírito Santo, cuja descida ao meio de Tetragrammaton santifica e ilumina as forças cegas dos Elementos, mas também pela matéria desalmada, escura, informe e vazia, o mero fundo para a manifestação, indiferentemente, de todos os fenômenos; e esta verdade é também simbolizada pela escuridão e pela potencialidade não desenvolvida do Akasa, qual explicado pela lenda de Shiva mencionada em um parágrafo prévio.
O Elemento de Espírito pode portanto manifestar-se tanto com o S.A.G. quanto como a Persona Maléfica, o Morador do Umbral, descrito sensacionalisticamente para o público por Lord Bulwe-Lytton em seu romance Zanoni. Esta doutrina é também frequentemente encontrada em lendas folclóricas, onde o homem é representado como atendido por um gênio bom e por um gênio mau. O horror do gênio mau é intensificado pela sua função como alternativa do S.A.G. Nenhuma outra inteligência maligna pode se comparar com esta, seja por sua terrível asquerosidade subjetiva, seja pela sua hostilidade objetiva. Pois o gênio mau não é menos uma possibilidade de Consecução que o S.A.G. Agora, no caso do Adeptus Exemptus, se ele for repelido da Cidade das Pirâmides por falta de obediência perfeita à formula de 'amor sob vontade' ele permanece perdido no Abismo sem nenhuma possibilidade futura a não ser a de identificar-se sucessivamente com cada fenômeno incoerente e ininteligível que aparece no sensório do homem material, o qual foi desintegrado como primeiro efeito de sua operação, cuja essência é recusar sanção a toda e qualquer imperfeição que protesta 'ser'. Inteiramente diverso é o caso do Dominus Liminis, cuja operação, se mal sucedida, pode ser uma simples derrota, talvez devida a erro não muito sério dele mesmo. À parte um simples desencorajamento, ele deveria ser capaz de tentar novamente sem desvantagem; de fato, ele deveria usar sua derrota prévia como uma lição. Mas ele pode também falhar por não ter assimilado completamente a injunção do Hiereus na cerimônia da sua iniciação ao Grau de Neófito: 'O medo é fracasso, e o começo do fracasso'.
Sê tu portanto sem medo, pois no coração do covarde a virtude não habita!' Similarmente, ele pode ter sido incapaz de satisfazer a fórmula do Hierofante naquela cerimônia: 'Lembra-te de que Força Desequilibrada é maligna. Excesso de Misericórdia é fraqueza; excesso de Severidade é opressão.' Além disto, a fascinação do mal é às vezes tão perigosa quanto o medo. Em qualquer caso, ele pode esperar ser confrontado antes de mais nada pelo seu Gênio Mau (Veja-se, adiante, a cerimônia do Zelator na A.'. D.'.; a aparição dos Anjos Samael, Metatron e Sandalphon). Ele pode não resistir ao ataque. Ele pode ser repelido do umbral, e sua derrota pode ser mais ou menos prejudicial, de acordo com as circunstâncias. Mas seu medo pode ser tão grande que o induza a transformá-lo em fascinação, ou sua exaustão tão completa que ele esteja disposto a comprar a paz a qualquer preço. Em tal caso, o resultado pode ser que ele aceite sua Persona Maligna como seu S.A.G. Eu não gostaria de afirmar que mesmo uma tão pavorosa forma de fracasso é necessariamente fatal e definitiva, se bem que evidentemente deve sempre acarretar um Karma desastroso, envolvendo como envolve a asserção mágica, fortificada pelos juramentos mais solenes e selada pelo mais intenso êxtase da existência do mal absoluto (em certo senso da palavra; na realidade, para isto definida por ele mesmo); isto é, ele aquiesceu em dualidade, estabeleceu um conflito interno em si próprio, e cerimonialmente blasfemou e negou a unidade de sua própria Verdadeira Vontade.
Por arrasadora que seja uma tal catástrofe, no entanto não é nem pode ser final, pois que os princípios envolvidos não se estendem acima de Tiphereth. Ele se tornou um Mago Negro, sem dúvida; mas está longe ainda de ser um Irmão Negro. Não pode ser afirmado que um tal Mago Negro manifestará qualquer tendência a se tornar um Irmão Negro quando a ocasião chegar; pois sua união, mesmo com a personificação do Mal, é também um ato de amor sob vontade, se bem que essa vontade seja falsa e viciada por todos os erros e defeitos concebíveis. Seu principal perigo é presumivelmente que a intensidade do sofrimento que resulta de sua (xx) pode, como no caso de Glyndon em Zaneni, levá-lo a querer escapar por completo da magia, a abster-se de quaisquer atos de amor por medo de se afastar ainda mais do seu verdadeiro caminho. Que ele se lembre das palavras de meu irmão: 'Se o tolo persistisse em sua tolice, ele se tornaria sábio.' Que ele portanto persista resolutamente em iniquidade, invocando a vingança dos Deuses, para que ao fim o excesso do seu amor e a transcendência da sua angustia possam trazê-lo de volta ao caminho da verdade.
Do acima deve se tornar claro como é que o Gênio Mau está dentro do Santuário do Templo da Rosa Cruz, cuja fórmula é 'amor sob vontade', enquanto Choronzon é excluído igualmente desse templo e da Cidade das Pirâmides, cuja lei, se bem que ainda 'amor sob vontade', compreende ambos estes termos como sem limite.
O Gênio Mau é descrito agora. A linguagem, naturalmente, é simbólica. Ao mesmo tempo, a aparência dada aqui poderia perfeitamente corresponder de perto às expressões sensória da experiência.
Duas vezes nos é dito que ele "quedou", o que deve ser contrastado com a atividade de "ir" do S.A.G. (Veja-se vv. 37-41). É a característica peculiar de todo Deus que ele "vai". Por isto ele leva o Ankha, ou ataduras de sandália, nos monumentos egípcios. Esta antítese se contrasta com a concepção dos Irmãos Negros, fechados em si mesmos, ressentindo mudança. A concepção thelêmica do Universo é dinâmica, de forma que stasis é inevitavelmente o símbolo de conflito com a Natureza. É o equivalente de Morte; pois a Morte sendo uma mudança, é um evento, isto é, um fenômeno de atividade da vida. Esta doutrina deve ser cuidadosamente estudada em CCXX.
Que o estudante preste atenção, além disto, ao contraste entre os símbolos do S.A.G. e os do Gênio Mau. Os do Anjo (veja-se vv. 38-41) são positivos, ativos, sólidos, dinâmicos; de carruagens, cavaleiros, lanceiros; as armas de Júpiter e Pan são tremendamente vitais em suas mãos. Em contraste, o Gênio Mau é vago, irreal e inativo.
Suas características são o horror e o vazio. Seus olhos são fosforescentes (1) e isto é particularmente repugnante, já que o sentido da visão é atribuído ao Fogo, e deveria ser agudo e luminoso. As atividades que ele controla são vagarosas, gosmentas e vermiculares. Seus olhos se asssemelham a poços de água venenosa, isto é, eles espreitam e recebem tão pouca luz quanto possível, quando o olho ideal deveria chamejar de luz. Ele faz com que o ar mesmo ao redor dele se torne estagnado e fedorento. Anatomicamente, ele se assemelha a um peixe, um habitante de sangue frio do elemento passivo (Note-se o peixe como símbolo aceitado de Jesus). Mesmo assim, ele é velho, vagaroso, enquanto que a virtude principal de um peixe é que desliza rapidamente. E ele é enrugado, oferecendo desnecessária resistência aos seus próprios movimentos, e aumentando sua fricção. Hediondo!
Cascões ou Qliphoth são excrementos sem vida e Abaddon é o destruidor ou dispersor - o destruidor por dispersão.
Liber Cordis Cincti Serpente
Nota de Marcelo Motta:
1 - "ghastly" no original inglês; O.M. comenta que toma a palavra em seu estrito senso original, relacionado com o alemão Geist - fantasma, cascão, ou sombra espectral. A fosforescência de matéria em decomposição causadora do fogo-fátuo, é uma aproximação.
[:twisted:]
Valeu pessoal.
Antes de encerramos esse bate papo.
Algum de vocês já ouviram falar ou leram algo sobre o guardião do umbral de uma instituição denominada AMORC ?
Um colega que é membro da ordem comentou que existe uma espécie de ritual onde eles evocam o que eles chamam de guardião do umbral num espelho, ou algo parecido, então uma figura aparece e bla bla bla...
E outra evocação que é feita no plano astral onde eles evocam uma determinada criatura, que ele me informou ser o seu próprio Ego revestido com todas os nossos defeitos e etc.
O que acha, é possível relacionar com o que já discutimos aqui antes ?
Grande abraço !