"(...)para aqueles que continuam na A∴A∴ depois de alcançarem o Conhecimento e Conversação vem, pouco a pouco, compreendendo da Natureza Espiritual daquela Estrela Negra que resguarda a si mesma em horror porque ela não pode resistir ao toque do medo; veste uma máscara de total sofrimento porque ela quer ser conhecida somente por aqueles que podem conhecer a verdadeira alegria; quem foi enganado, difamado, amaldiçoado, temido, e odiado pelos senhores das favelas do aeon morto sob o nome de Diabo.
Sim, nós somos seguidores do Caído. Verdadeiramente, não aquela Estrela Sombria de ponta para baixo através do Abismo? (...)" Marcelo Motta
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"(..)Ó tu que contemplas-te a Cidade das Pirâmides, como poderias contemplar a casa do Trapaceiro? Pois ele é sabedoria e por ela construiu os Mundos e dela, julgamentos 70 por 4 que são os 4 olhos daquele com cabeça dupla, que são os 4 demônios, Satã, Lúcifer, Leviathan, Belial que são os grandes príncipes do mal do mundo.
E Satã é adorado pelos homens sob o nome de Jesus; e Lúcifer sob o nome de Brahma; e Leviatã sob o nome de Alá; e Belial sob o nome de Buda.
(Este é o significado da passagem em Liber Legis, Cap. III)(...)"
retirado de: "A Invocação do 3º Aethyr Chamado ZOM" por Aleister Crowley
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Não me identifico verdadeiramente nem com thelema nem com o satanismo.
Muito provavelmente por medo e/ou preconceito com referencia a tal título muitas vezes tido como simbolo e outras como manifestação.
Mas analisando ambos eu chego sempre numa bifurcação:
O "satanismo" em Thelema não seria parte da manifestação e simbologia de um método/ferramenta sendo outro o fim, e o Satanismo identificado abertamente como tal seria parte da manifestação e simbologia diretamente de uma finalidade/idealização?
Para complicar a minha cabeça existe a questão dos Yezidis e Melek Taus que é tido inicialmente como opositor e em arrependimento dentre outros "fatos" entra em acordo com seu Deus pai. Nesse ponto eu automaticamente faço a conexão com o trexo:
Mas, no primeiro, chegamos a um trono poderoso de granito cinza, no formato do gatinho mais doce e fofo
que já se viu, e erigido sobre uma carneca desoladora. Era meia noite e o Diabo desceu e sentou ao centro; mas meu
Príncipe Encantado sussurrou: “Shii! Este é um grande segredo mas o nome dele é Jeheswah, e ele é o salvador do
mundo”. Isso foi muito engraçado porque a garota do meu lado pensou que fosse Jesus Cristo, até que um outro
Príncipe Encantado sussurrou enquanto a beijava: “Shii! Não diga nada a ninguém, aquele é Satã, e ele é o
Salvador do Mundo”. embora eu creia que tal conexão não seja adequada de acordo com o que se sabe sobre o "conto" de Melek Taus, e pense que a correta seria como referencia a linha de pensamento que a "corrupção" de Eva no paraíso não é um ato com objetivo de destruição humana, mas sim de libertação frente a um deus opressor, e que para alguns não seria a verdadeira e pura manifestação do mesmo.
Então desta cadeia toda entro na questão referente a Invocação do 3º Aethyr onde na minha opinião assim como na discrição de varias das outras invocações e muito de influencia e até do que poderíamos chamar de interferência/distorção/parcialidade usando da simbologia e conceitos adotado por parte de Crowley assim como em LIL. Ai entramos na zona de conflito que é a seguinte:
Por um lado teriamos "o salvador do mundo", por outro lado partindo a vivencia e interpretação da mesma pessoa temos diferenciados Lúcifer e Sat e ambos são indetificados dentre "os principes do mal do mundo" O.O
Que salvação há nesse mal. A menos que este mal, que está ali assinalado, tenha como objetivo exemplificar o que não deve ser feito.